terça-feira, 30 de junho de 2009

HONDURAS: Entenda o "Golpe"


Sponholz



1. O presidente Zelaya foi eleito pelo Partido Liberal (direita) e algum tempo depois se tornou chavista. Com eleições convocadas para novembro deste ano, forçou o direito à reeleição. O Congresso rechaçou a proposta. Zelaya ignorou a decisão do Congresso e partiu para realizar o plebiscito de qualquer forma.

2. O promotor e defensor dos direitos humanos considerou o plebiscito ilegal. O STF, o TSE e o MP o declararam inconstitucional. O parlamento votou lei impedindo. Os comandantes das Forças Armadas foram exonerados. O Supremo determinou que o general chefe do estado maior fosse restituído a seu posto (medida inusitada).

3. A intervenção de Chávez foi alarmante. Mandou rodar as cédulas do plebiscito e fazer as urnas, e as enviou a Tegucigalpa. Insultou as autoridades constituídas hondurenhas - judiciais, militares e parlamentares. Chamou o chefe do estado maior, general Vásquez, de "gorila e traidor". E colocou suas Forças Armadas de prontidão. O presidente Zelaya foi ao aeroporto, com seus correligionários, receber o material desde Caracas. As urnas foram distribuídas por uma frota de táxis contratados.

4. O STF determinou a prisão de Zelaya. Este apresentou sua renúncia à presidência ( Aqui e Aqui ). Pela manhã, o Congresso aceitou a renúncia e nomeou presidente o presidente do Congresso, Roberto Micheletti . Zelaya foi detido pelo exército e transferido para Costa Rica. Negou a renúncia. Então Chávez o transferiu para Nicarágua e convocou reunião dos países do ALBA.

5. Os EUA ainda não reconheceram o novo presidente, assim como o Brasil e o Chile. Entendem que o impasse, e mesmo os excessos inconstitucionais de Zelaya, não requereriam a destituição do mesmo. Brasil, Equador e Bolívia foram exemplos nos últimos 20 anos de presidentes destituídos constitucionalmente, sem uso do exército.

Ex-Blog do Cezar Maia


Deu para enteder porque toda a esquerda latino-americana está berrando e quem, de fato, deu golpe?







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terça-feira, 23 de junho de 2009

ONGs estrangeiras usam "bois da Amazônia" para atingir BNDES

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Desde a semana passada, as ONGs Amigos da Terra e Greenpeace estão fazendo um grande estardalhaço com a rescisão do contrato de financiamento do Banco Mundial ao Bertin – um dos maiores frigoríficos do País – e outros que foram acusados pelas ONGs por adquirir bois criados em áreas desmatadas na Amazônia e, em particular, no Pará. O Bertin diz que a rescisão foi motivada pela crise econômica e que, desde janeiro, vinha negociando com o Banco Mundial a interrupção do empréstimo. [1]

Contudo, ao entoar loas por terem “forçado” o Banco Mundial a rescindir o contrato com o Bertin, a Amigos da Terra e o Greenpeace estão mesmo é exibindo seus crachás de agentes de influência do Establishment anglo-americano. Para quem não se lembra, foi o mesmo tipo de conluio ambientalista entre criador e criaturas que “forçou” o Banco Mundial a interromper o financiamento do Polonoroeste, em Rondônia, e a cancelar os empréstimos à Eletrobrás, em 1989, para a construção de hidrelétricas na bacia do rio Xingu, com destaque para a usina de Cararaô, atual Belo Monte. Os livros “Máfia Verde” 1 e 2 documentam com detalhes as origens do já decadente Banco Mundial e seu controle pelo Establishment anglo-americano, assim como as da Amigos da Terra – em verdade, Friends of the Earth – fundada no início dos anos 70 nos EUA e posteriormente transladada para a Holanda. Basta observar que os presidentes do Banco Mundial têm sido sempre integrantes do primeiro escalão de poder dos EUA.

Em verdade, os ataques da Amigos da Terra visam mesmo é o BNDES – que atualmente possui ativos maiores que os do Banco Mundial – por seu papel crucial no financiamento de obras de infra-estrutura e indústrias nacionais. Em nota furiosa e cheia de rompantes, Roberto Smeraldi, cabeça visível da seção doméstica da Friends of the Earth, anuncia que prepara uma “série de iniciativas legais para garantir a inclusão de financiadores e acionistas - com destaque para o BNDES - no pólo passivo das ações [contra os frigoríficos] que tramitam na Justiça Federal”.

Com arrogância, Smeraldi diz que "a saída para o BNDES é a de buscar negociar termos de ajuste de conduta para superar os passivos [ambientais] e, ao mesmo tempo, alterar radicalmente o padrão de financiamento, que precisa ser reorientado para uma revolução de produtividade”. [2]

Quanto às ações judiciais contra frigoríficos e fazendeiros principalmente do Pará, trata-se dos processos movidos pelo Ministério Público Federal (MPF) como responsáveis por desmatamentos. Os 16 frigoríficos são o Bertin, Ativo Alimentos (Mafrinorte), Frigorífico Margen, Frigorífico Industrial Eldorado (Fiel), Frigorífico Rio Maria, Frigor Pará, Redenção Frigorífico do Pará e Cooperativa Agropecuária e Industrial de Água Azul do Norte (Coopermeat), além de seis fábricas que usam derivados de boi como matéria-prima que foram apontadas como infratoras. Apenas no estado do Pará, o MPF já demandou uma indenização de R$ 2,1 bilhões aos frigoríficos.

Edivar Vilela de Queiroz, presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas do Estado de São Paulo (Sindfrio), foi direto ao ponto e dá nome aos bois: "Isso é consequência da ação das ONGs. Os ambientalistas querem punir o que é consequência do que foi feito há anos atrás. Isso irá penalizar a pecuária brasileira. Não tem que embargar", agregando que as ONGs que tentam frear o desmatamento na região da Amazônia estariam a serviço de produtores da Europa e de outras regiões que querem diminuir a competitividade da pecuária brasileira. [3]

O mais lamentável é constatar-se que o Ministério Público Federal teria sido instrumentalizado pela Amigos da Terra para mover essas ações judiciais, a julgar pela afirmação da ONG: “A entidade [Amigos da Terra] dará assim prosseguimento à parceria com o MPF, que levou a formular as demandas deste último, entrando em forma de litisconsórcio para estender a responsabilização pelos danos aos bancos”, leia-se BNDES.

Notas:
[1]Banco Mundial rescinde contrato com a Bertin e exige dinheiro de volta, Amigos da Terra, 13/06/2009
[2]Diferentemente do Banco Mundial, BNDES não pode pedir devolução de dinheiro aos frigoríficos e será responsabilizado na Justiça, Amigos da Terra, 16/06/2009
[3]Stephanes quer a legalização de mais áreas na Amazônia, Comércio,Indústria & Serviço, 16/06/2009

Nilder Costa


Greenpeace, agente de barreiras "socioambientais"


Este ano mesmo, o WWF lançou uma campanha na Europa para boicotar a carne brasileira pelo mesmo motivo. Anteriormente, a Amigos da Terra (Friends of the Earth) e o próprio Greenpeace já haviam exigido barreiras “socioambientais” contra a pecuária brasileira. Confirmando que tais ataques não passam de guerra comercial, os próprios ministros da agricultura dos países do G-8 aproveitaram a reunião sobre a crise alimentar mundial, realizada em abril passado em Treviso, Itália, para alertar o Brasil sobre pressões que viriam em outras discussões sobre o tema visando, em particular, a expansão das exportações de carne bovina brasileira. [2]

Como de outras vezes, o Greenpeace alveja grandes distribuidores de produtos brasileiros na Europa, no caso, Unilever, Kraft Foods, Tesco, a rede varejista britânica Marks and Spencer e outras. No Brasil, os alvos são os frigoríficos Bertin e JBS, que rebateram as acusações da ONG informando que nenhum de seus fornecedores consta da lista de propriedades embargadas publicada pelo Ibama. "Antes de adquirir gado de qualquer pecuarista a JBS consulta a lista de fornecedores no site do Ibama. Caso algum fornecedor esteja listado por praticar qualquer tipo de desmatamento ilegal, a JBS cancela qualquer tipo de relação comercial", afirmou em nota a empresa. Ou seja, que a responsabilidade pela fiscalização é do Ibama, e não das empresas.

Já a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec) reagiram mais fortemente e anunciaram que vão processar o Greenpeace por danos morais e materiais. "Não vamos mais tolerar que essa ONG minta sobre o que o setor produtivo está fazendo no Brasil", afirmou a presidente da confederação, senadora Kátia Abreu (DEM-TO). Roberto Gianetti da Fonseca, presidente da Abiec e diretor-geral da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), afirmou que "O Greenpeace vem com ataques falsos, mentirosos, alegações levianas, colocando em risco até a imagem do Brasil", acentuando que é ambientalista de longa data mas ficou indignado com o relatório "que agride moralmente o País” e que a ONG pretende “inibir” a exportação de carne do País. [3]

É salutar que a CNA e a Abiec tenham mirado na parte mais sensível dessas ONGs – o bolso. Entretanto, é lamentável o silêncio do Ibama e outras instituições do Governo ante uma sagaz manobra estrangeira para levantar descabidas barreiras ditas “socioambientais” contra produtos brasileiros.

Notas:
[1]Consumer link to rainforest destruction, Finanancial Times, 31/05/2009
[2]G-8 alerta o Brasil para novas barreiras "socioambientais", Alerta Científico e Ambiental, 26/04/2009
[3]Kátia Abreu e indústria de carne vão processar Greenpeace por ''mentiras'', O Estado de São Paulo, 06/06/2009

Nilder Costa


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Esta terra tem dono

Quantas e quantas vezes nos assaltam dúvidas quanto ao que o futuro reserva aos nossos filhos e netos? Até algum tempo, antes que governos socialistas assumissem o poder no Brasil, as indagações restringiam-se quase que só ao âmbito familiar e profissional de cada um. Acreditávamos, inocentemente, que os governantes estariam sempre vigilantes, atentos na defesa dos interesses da Pátria.


Hoje, crescem as dúvidas quanto a se os dirigentes partidários preocupam-se com o amanhã do Brasil ou se estão apenas envolvidos na busca de vantagens financeiras, enquanto partidos de esquerda, encabeçados pelo PT, põem em execução as diretrizes internacionalistas do Foro de São Paulo, em flagrante desconsideração para com os Objetivos Nacionais. Pelo menos dois deles, a Integridade Territorial e a Integração Nacional, vêm sendo flagrantemente desrespeitados nos dias que correm.

Quanto à Integridade Territorial, tudo começou quando a fotógrafa/antropóloga suíça, Cláudia Andujar, com inexplicável capacidade de pressão nos gabinetes de Brasília, criou uma etnia indígena inexistente, a Ianomâmi, na fronteira com a Venezuela e pôs-se a defender a criação de uma Reserva para seus protegidos, alegando que tal medida afastaria os garimpeiros, acusados de transmitir doenças aos índios.

A internet levou ao exterior as acusações mais absurdas ao Brasil e logo cresceram as pressões internacionais com vistas à criação de uma vasta área de acesso interdito ao homem branco. Coube ao ex-presidente Collor de Melo, cassado por corrupção e agora Senador da República, a tarefa de ceder aos “pedidos” de governos estrangeiros.

Hoje, 13% do território nacional são destinados às reservas indígenas. O último problema teve lugar em Roraima onde, por razões desconhecidas do grande público, a FUNAI, em espúria ligação com o Conselho Indigenista Missionário, o Conselho Indigenista de Roraima e ONGs de caráter internacional conseguiu, com o declarado e ostensivo apoio do Poder Executivo, a criação da enorme reserva Raposa-Serra do Sol.

E, como se não bastasse, a mesma FUNAI, ainda com o apoio do CIMI e agora também do MST, investe contra o Estado do Mato Grosso do Sul buscando, a título de proteção aos índios guaranis, praticamente inviabilizar a economia daquela Unidade da Federação. Some-se, a tudo isso, a ação do INCRA na disseminação de áreas quilombolas por todo o País e constataremos que, salvo melhor juízo, o patriotismo desapareceu dos governos socialistas, dando lugar a um internacionalismo espúrio.

Recentemente, em Londres, reunião organizada pelo indefectível príncipe Charles e paralela à do G-20, debateu a criação de um fundo financeiro internacional para bancar a conservação e o uso sustentável das florestas tropicais, entre elas, é claro, a Floresta Amazônica. Representaram o Brasil o ministro das Relações Exteriores e o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB).

Finalidade não declarada da reunião: permitir que países industrializados continuem a emitir enormes quantidades de carbono, a serem compensadas pela preservação das florestas tropicais. A longo prazo, no que nos diz respeito, seria manter a Amazônia subdesenvolvida e parcamente povoada, como uma enorme reserva de recursos naturais, além de retalhada em territórios indígenas desejosos de autonomia, subordinando os superiores interesses nacionais aos estrangeiros, com sérios riscos de secessão.

Por seu turno, a Integração Nacional, entendida como a comunhão dos brasileiros em torno dos mesmos ideais, vê-se seriamente ameaçada quando, em lugar de promover a solidariedade entre todos, sem preconceitos de qualquer natureza conforme reza a Constituição Federal, o Poder Executivo provoca-os, quando promove a criação de cotas raciais para o ingresso em estabelecimentos de ensino superior. E, já agora no Congresso, o partido governista, contando com o apoio da assim chamada “base aliada”, uma mixórdia sem princípios doutrinários, antes movida pela cobiça que pelos superiores interesses do Brasil, pretende tornar tal sistema obrigatório até mesmo para o ingresso no serviço público e empresas particulares. Dessa forma, além de promover o racismo numa sociedade com altíssimo grau de miscigenação, o universal critério do mérito é solenemente desprezado em nome de uma nunca bem explicada “justiça social”.

Assim, estão sob ameaça dois dos Objetivos Nacionais: a Integridade Nacional, pela permanente cobiça estrangeira sobre a região ao norte da calha do rio Solimões/Amazonas e a Integração Nacional, pela implantação da discórdia entre irmãos. Quando descobriremos que querem dividir-nos? O que esperar do amanhã, se o hoje se apresenta tão sombrio?

Há que reagir e buscar lideranças que, com serenidade e patriotismo, proclamem ao mundo que esta terra tem dono.

Osmar José de Barros Ribeiro

Comentario IFO artigo do Conselheiro deste IF Brasil, Osmar Barros, é, na verdade, um grito de desabafo e de convocação nacional contra o conjunto de coisas que vêm acontecendo contra a integridade do tecido social e até ado Território Nacional.

Ao analisar-se o volume de casos de corrupção e escândalos de toda sorte (ou azar) nos últimos dois governos, percebe-se uma estranha coincidência de destruição orquestrada do Brasil, sob o comando de rapinas, urubus, hienas, corvos e demais elementos, nacionais e estrangeiros, aproveitando as oportunidades para o saque continuado.

Essa situação foi causada pelo modelo unitário no qual se transformou o Brasil, sem nenhum contra-peso do tipo federativo. Certamente isso não ocorreria em um país com poderes e recursos desconcentrados. O leite já foi derramado em algumas áreas do Brasil. Além de azedar, já tem outros tachos para serem desperdiçados. O Brasil está se perdendo nesse azedume. 

segunda-feira, 22 de junho de 2009

UnoAmérica apresenta denúncia contra Evo


UnoAmérica denuncia Evo Morales.
SÃO PAULO - A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) deve receber amanhã uma denúncia sobre os atos de violência que aconteceram na Bolívia em setembro de 2008. Segundo a denúncia que será feita em Washington pela União de

 

Organizações Democráticas da América (UnoAmérica), os atos de violência perpetrados nas cidades de Cobija e El Porvenir teriam acontecido a mando do governo de Evo Morales para conter o movimento de autonomia dos moradores locais, e não por ordem do governo local de oposição, como divulgado anteriormente. O episódio ficou conhecido como o Massacre de Pando, em referência ao departamento (Estado) onde aconteceram os conflitos.

 

A acusação apresentada à CIDH acusa o governo de Morales de delitos de lesa-humanidade. "O objetivo era assassinar, encarcerar, sequestrar e torturar a parcela da população que pensava de maneira autonomista", afirmou o delegado da UnoAmérica no Estado de São Paulo, Marcelo Motta, filiado aos Democratas (DEM).

 

Para elaborar o documento que será apresentado como denúncia, a UnoAmérica enviou representantes de organizações não-governamentais de direitos humanos a Pando, onde se localizam as cidades de Cobija e El Porvenir.

 

"Declarações de testemunhas presenciais dos fatos relataram com riquezas de detalhes o que aconteceu e responsabilizaram personagens do governo e membros do partido oficialista, o Movimiento al Socialismo de ter provocado os enfrentamentos e de ter violado friamente os direitos humanos", contou Motta.

 

Confrontos

 

Segundo o documento, em setembro de 2008, o partido Movimiento al Socialismo (MAS) recrutou cerca de mil camponeses de Pando para seguirem em direção à cidade de Cobija, a capital. O objetivo seria dissolver os protestos dos manifestantes a favor da autonomia e de exigir a renúncia do governador Leopoldo Fernández. O município de El Porvenir era caminho para a capital.

 

"Há provas de conversas entre Fernández e os chefes locais do Exército em que o governador pedia para desarmar os camponeses e impedir-lhes a passagem sob o risco de um massacre, mas a autorização não veio", afirmou. "Esse exército chegou, sequestrou alguns autonomistas para usá-los como escudo humano e os habitantes de El Porvenir saíram às ruas armadas. Aconteceram, então, os primeiros enfrentamentos."

 

Foi quando, de acordo com o relatório da UnoAmérica, o governo de Evo Morales culpou os autonomistas pela violência e ordenou a intervenção dos militares. Declarou-se estado de sítio e o governador de Pando, Fernández, foi preso e substituído por um funcionário militar.

 

 "Logo, a cidade de Cobija foi tomada e muitos dirigentes autônomos tiveram de se exilar no Brasil”, disse Motta. “Os fatos parecem apenas a ponta do iceberg de um significativo número de homicídios, lesões corporais, torturas, sequestros, invasões ilegais de residências e capturas ilegais."

 

Na época, Morales justificou a designação do contra-almirante Landelino Rafael Bandeira como uma "obrigação do governo nacional (para)... garantir a paz, a tranquilidade, a ordem e a disciplina".

 

A denúncia será apresentada amanhã, mas já é possível acompanhar o processo. Acesse: http://www.politicaiberoamericana.blogspot.com/


Diário do Comércio


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