sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A arrogância do reizinho

Quando postei aqui o prepotente, truculento e arrogante discurso do reizinho estranhei a pouca repercussão nos noticiários e blogs. Hoje, já caiu a ficha e todos estão comentando e condenando a sua ira e o que ela revelou - sua verdadeira personalidade ditatorial.
O reizinho só não põe fim às instituições democráticas porque AINDA não tem poder para tanto. Porque se dependesse de sua vontade esmagaria de vez a ordem e a liberdade.
Se quisesse mesmo que cada poder "metesse o nariz apenas nas coisa dele", que paresse então de governar com as Medidas Provisórias e de trancar a pauta do Poder Legislativo.

Quem ainda não ouviu o arrogante discurso, ouça agora.
Veja também a resposta do Presidente do TSE, Marco Aurélio Mello e o comentário de Lucia Hippolito.
Lula - discurso arrogante


Marco Aurélio Mello - "Eu sou um arauto da liberdade de expressão. Respeito o ponto de vista do presidente da República. Agora, os poderes são harmônicos e independentes. São os freios e contrapesos que levam a uma contenção na atividade administrativa. Eu só posso atribuir as palavras como um arroubo de retórica."



Lucia Hippolito - "o que é particularmente assustador no lamentável episódio de ontem é a demonstração de total desconhecimento do presidente a respeito da relação entre os poderes num presidencialismo democrático."

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Os Micos do Rei

Se porrada educasse as pessoas, bandido saía da cadeia santo"
Essa foi a melhor da semana.

Por falar em mico...
essa é uma listinha de alguns micos do reizinho que peguei no blog PANORAMA

"Falar de doença mental não deve ser difícil para ninguém (...) Sabemos que o problema não atinge apenas os que já foram identificados como pessoas com algum problema de deficiência, porque a dura realidade é que todos nós temos um pouco de louco dentro de nós. Todos nós. Quem não acreditar, é só fazer uma retrospectiva do seu comportamento pessoal nos últimos dez anos." (Lula, ao assinar o Estatuto do Idoso perante uma delegação de idosos, em 1/10/2003. Agência Estado.)

"Estou vendo aqui companheiros portadores de deficiência física. Estou vendo o Arnaldo Godoy sentado, tentando me olhar, mas ele não pode porque é cego. Estou aqui à tua esquerda, viu, Arnaldo? Agora você está olhando para mim..." (Radiobrás, 27/06/2003.)

"Não adianta ter um bando de generais e de soldados". (No Clube do Exército, em 15/12/2003. Informativo do Exército.)

"Não é mérito, mas, pela primeira vez na história, a República tem um presidente e um vice-presidente que não têm diploma universitário. Possivelmente, se nós tivéssemos, poderíamos fazer muito mais." (Primeira Leitura, 13/09/2003, e Radiobrás.)

"Cheguei à Presidência para fazer as coisas que precisavam ser feitas e que muitos presidentes antes de mim foram covardes e não tiveram coragem de fazer." (Folha de S.Paulo, 30/10/2003.)

"Estou otimista, porque estamos reduzindo as taxas de interesse dentro do Brasil." (Na Cúpula das Américas, 13/01/2004. Tasa de interés significa, em espanhol, taxa de juros. Taxas de interesse não significa nada em língua alguma. O Estado de S. Paulo, 13/01/2004.)

"Vou fazer um desafio para que vocês aprendam a vender mais do que reclamar." (Em 27/01/2004, aos empresários que o acompanhavam durante visita à Índia. Vários jornais.)

"Há males que vêm para o bem". (Ao agradecer ao presidente da Rússia pelo apoio às investigações sobre o acidente de Alcântara, quando morreram 19 técnicos. Vários jornais.)

"Aprendi a contar até dez, apesar de só ter nove dedos, que é para não cometer erros. Um erro em qualquer outro governo é mais um erro. No nosso, não pode acontecer." (Lançamento do Plano Safra para a Agricultura Familiar, em 24/07/2003. Vários jornais.)

"Não tem geada, não tem terremoto, não tem cara feia. Não tem Congresso, não tem Judiciário. Só Deus será capaz de impedir que a gente faça este país ocupar o lugar de destaque que ele nunca deveria ter deixado de ocupar." (Em discurso na Confederação Nacional da Indústria.)

"Tem lei que pega e tem lei que não pega. Essa do Primeiro Emprego não pegou." (http://www.estadao.com.br/)

"O bom de ser governo é do dia em que você é eleito até a posse. Depois, é só problema." (Discurso em 24/03/2004.)

"Por que em vez de perguntar você não enche a boca de castanha?" (A uma repórter que perguntava, em 5/02/2004, sobre a saída de Henrique Meirelles do Banco Central. Vários jornais.)

"Se fosse fácil resolver o problema da fome, não teríamos fome." "Deus pôs os pés aqui (no Brasil) e falou: 'Olha, aqui vai ter tudo. Agora, é só homens e mulheres terem juízo que as coisas vão dar certo'". (Na abertura da Expo Fome Zero, em 10/02/2004. Radiobrás.)

"Será o maior programa social já visto na face da Terra." (No Pará, sobre o Bolsa-Família, em 26/02/2004. FolhaOnLine, 27/02/2004.)

"Sou filho de uma mulher que nasceu analfabeta." (No Dia Internacional da Mulher, 8/03/2004. Radiobrás e vários jornais.)

"Estou com uma dor no pé, mas não posso nem mancar, para a imprensa não dizer que estou mancando num encontro com os companheiros portadores de deficiência". (Encontro com atletas paraolímpicos, em dezembro de 2003. Unifolha, 02/12/1002, e Tribuna da Imprensa, 04/12/2003.)

"Todos vocês vão competir a uma vaga para Antenas (sic)? E quem é que acha que vai ganhar? Levante a mão aí para ver". (Unifolha, 02/12/2003.)

"Um brinde à felicidade do presidente Al Assad". (O presidente sírio não se levantou nem ergueu a taça porque os muçulmanos não ingerem bebidas alcoólicas. Tribuna da Imprensa, 04/12/2003.)

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Lula desce o pau no Judiciário

Durante o discurso de lançamento de obras do PAC em Aracaju - Sergipe, o reizinho Lula mostrou o seu lado ditador e deu um recado direto para os ministros do Supremo Tribunal Federal, que condenaram o aumento do Bolsa Família em ano eleitoral e o sigilo quanto aos gastos da Presidência da Republica com os cartões corporativos.

Não tem um palpite meu no Legislativo. O governo não se mete no Poder Judiciário. Se cada um ficar no seu galho, o Brasil tem chance de ir em frente. Se cada um der palpite na vida do outro, a gente pode conturbar a sociedade

Eu vi o que significa o programa para a vida das pessoas. Aí de repente alguém fala: se entrar na Justiça, eu vou analisar. Ele deu a senha para o DEM e o PSDB

Seria tão bom se o Judiciário metesse o nariz apenas nas coisas dele, o Legislativo nas coisas dele e o Executivo nas coisas dele. É preciso que a gente reordene as instituições brasileiras para que elas funcionem cada vez mais de forma harmônica.

É preciso perguntar a quem falou essa sandice, se ele quer ser ministro da Suprema Corte ou político. Se quer ser político, renuncie lá e se candidate a um cargo para falar as bobagens que quiser, a hora que quiser, mas não ficar se metendo nas políticas do governo federal.

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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Farc mantiveram Betancourt acorrentada a árvore

BOGOTÁ - A guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) acorrentaram a refém Ingrid Betancourt a uma árvore e obrigaram-na a ficar sem as botas como forma de puni-la por ter tentado fugir do cativeiro, afirmou nesta semana uma pessoa que esteve presa junto dela.
Depois de passar seis anos nas mãos dos rebeldes, Betancourt, uma política franco-colombiana, encontra-se gravemente doente, sofrendo de hepatite e de outros males do fígado sem ter acesso a remédios suficientes para se curar, disse Luis Eladio Pérez, um ex-advogado libertado na quarta-feira com outros três reféns.
Segundo Pérez, Betancourt sugeriu-lhe, dois anos atrás, que escapassem para dentro da floresta. Mas depois de passarem cinco dias atravessando rios, combatendo a umidade, comendo peixe cru e fugindo dos rebeldes, os dois desistiram e acabaram se rendendo. Foram punidos pelos guerrilheiros. "Eu estava fraco e não consegui resistir. Decidimos nos entregar e logo começamos a ser punidos. Ficamos acorrentados a árvores 24 horas por dia. Eles levaram nossas botas", afirmou Pérez à rádio colombiana Caracol. "Para as Farc, Ingrid é a jóia da coroa desse infame processo", afirmou ele na entrevista.
Cartas escritas por três reféns norte-americanos para o presidente dos EUA, George W. Bush, para os políticos que concorrem à Presidência norte-americana e para os familiares dos reféns, nas quais pediam que não fossem abandonados na selva, foram confiscadas quando os rebeldes as descobriram no corpo de Pérez. Marc Gonsalvez, Thomas Howes e Keith Stansell, que trabalhavam para o Departamento de Defesa dos EUA, foram capturados em fevereiro de 2003 após o avião deles ter caído na mata em meio a uma missão de combate ao narcotráfico.
Segundo Pérez, os reféns dos EUA temem ser abandonados depois de uma corte norte-americana ter condenado um comandante rebelde a 50 anos de prisão.
As Farc disseram que o comandante e um outro guerrilheiro mantido presos nos EUA precisavam ser trocados pelos três norte-americanos. "Eles estão muito abatidos. Eles acreditam que vão ter o mesmo destino dentro da selva colombiana", afirmou.
Betancourt e os três norte-americanos encontram-se entre os 40 reféns importantes que as Farc desejam trocar por rebeldes presos. O processo de negociação com o governo da Colômbia, porém, está paralisado neste momento.
A libertação de Betancourt, sequestrada enquanto fazia campanha para a Presidência colombiana, transformou-se em uma prioridade para o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que, na quinta-feira, disse estar disposto a viajar pessoalmente até a Colômbia para garantir que a refém seja entregue.
Imagens de um vídeo gravado pelos rebeldes no ano passado mostram Betancourt magra e debilitada no cativeiro.
PATRICK MARKEY - REUTERS
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Farc recebem provisões brasileiras, diz ex-refém da guerrilha

Eladio Pérez diz que guerrilha colombiana se movimenta pelas fronteiras com Brasil, Equador, Peru e Venezuela.

BOGOTÁ - A guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) se movimenta pelas fronteiras do país com Brasil, Equador, Peru e Venezuela, e recebe provisões procedentes destas nações, disse nesta quinta-feira, 28, um dos quatro ex-congressistas libertados na quarta-feira.

O ex-refém Luis Eladio Pérez disse em entrevista por telefone à cadeia bogotana Caracol Radio que os rebeldes o movimentaram pelas divisas desses países durante os mais de seis anos que esteve em cativeiro. "Eu dormi no Equador", afirmou Pérez, que disse que isso ocorreu quando a guerrilha o transferiu das montanhas do sul até as florestas do interior colombiano, para levá-lo para junto de outro grupo de seqüestrados.

"Usávamos botas de marca equatoriana, foram usados explosivos, munição equatorianas, desodorantes e algumas drogas (remédios) brasileiras, cremes dentais e sabões venezuelanos", destacou o ex-congressista.

Ele precisou que as Farc, que o seqüestraram em 10 de junho de 2001 no departamento de Nariño, fronteira com o Equador, o mantiveram preso sozinho durante dois anos, sempre na fronteira com o país.

"Estive nas fronteiras com Peru, Equador, Brasil, Venezuela", disse Pérez, que foi libertado pelos rebeldes na quarta-feira junto a Gloria Polanco de Lozada, Orlando Beltrán Cuéllar e Jorge Eduardo Gechem Turbay.

Esta foi a segunda entrega unilateral de reféns feita pelas Farc, que em 10 de janeiro libertaram a ex-legisladora Consuelo González de Perdomo e a ex-candidata a vice-presidente Clara Rojas, ex-companheira de chapa da candidata presidencial Ingrid Betancourt, ainda cativa.

Pérez se afastou das afirmações vitoriosas dos altos comandantes militares e funcionários, e afirmou que a saída para o conflito colombiano não é pela via militar. Segundo ele, "há muita guerrilha, estão fortalecidos em dinheiro, (o que) lhes permitiu logística e militarmente adquirir uma série de elementos e homens".

O ex-congressista disse que um exemplo disso é o fato de que ele e os guerrilheiros que o levaram até o ponto no qual foi libertado na quarta-feira caminharam 230 quilômetros. A travessia foi feita por territórios nos quais, acredita-se, estão ativos 18 mil militares que buscam os membros do comando central das Farc, lembrou depois.

Trata-se de uma ofensiva conhecida como Plano Patriota, assessorada por Washington e iniciada pelo governo do presidente colombiano, Álvaro Uribe. O ex-congressista disse que os anos de cativeiro lhe deixaram a percepção de que, nas Farc, "reconhecem (a Uribe) sua imensa capacidade de luta para destruí-los".
Fonte: Agencia Estado

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Farc libertam 4 reféns. Podem ser os últimos.


Veja mais fotos
A operação, capitaneada pelo governo da Venezuela, envolveu helicópteros da Cruz Vermelha e resgate no meio da selva colombiana.Guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias Armadas da Colômbia (Farc) libertaram ontem quatro reféns em uma operação de resgate coordenada pelo governo da Venezuela.

O grupo — composto por políticos colombianos que foram mantidos cativos por mais de seis anos — foi entregue a uma equipe do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e políticos venezuelanos e colombianos e seguiu em helicópteros para a base aérea de Santo Domingo, na Venezuela, onde chegaram no final da tarde. Em seguida viajaram para Caracas, onde se encontraram com familiares e com o presidente Hugo Chávez, principal mediador das negociações.
A libertação dos ex-deputados Gloria Polanco e Orlando Beltrán e dos ex-senadores Luis Eladio Pérez e Jorge Gechem Turbay foi anunciada no último dia 31 de janeiro pelas Farc. Os quatro foram libertados na mesma região onde as Farc soltaram duas outras políticas em 10 de janeiro: Clara Rojas e Consuelo González.
As imagens da libertação, divulgadas pela TV estatal venezuelana Telesur, mostravam todos emocionados. "Meus filhos, meus filhos", dizia Gloria enquanto chorava. "Não sabia se teria a chance de ver meus três filhos de novo." Os quatro chegaram caminhando e carregando mochilas. Gechem, que segundo relatos de ex-reféns teve pequenos enfartes no cativeiro, era o mais abatido.
De acordo com um guerrilheiro que os acompanhava, a libertação foi atrasada por causa de ações militares das forças colombianas na região — informação que Bogotá nega.
Segundo a Cruz Vermelha, eles foram examinados por médicos venezuelanos que concluíram que todos tinham condições de saúde para agüentar os 650 quilômetros de viagem até Caracas. "Eles estão sãos e salvos", disse o porta-voz da presidência da Venezuela, Jesse Chacón.
Humanidade
Logo após a soltura, as Farc anunciaram que não farão mais entregas unilaterais até que o governo desmilitarize dois municípios do sudoeste do país para negociar um acordo humanitário mais amplo.
Por meio de um comunicado difundido pela Agência Bolivariana de Imprensa, as Farc anunciaram a libertação como "a mais contundente manifestação de que a humanidade é mais poderosa que a intransigência" e voltaram a pedir a retirada de tropas colombianas dos municípios de Florida e Pradera para negociar a libertação de mais reféns em troca de 500 rebeldes presos.
Mas o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, reafirmou a posição do governo: não haverá desmilitarização. O impasse impede há anos o avanço das tentativas de trocas de reféns da principal guerrilha colombiana por prisioneiros políticos mantidos pelo governo colombiano. Jorge Castro/AFP
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Capturado en Colombia uno de los líderes de las FARC


EL GUERRILLERO Hely Mejía Mendoza, uno de los jefes de las FARC, fue capturado por la policía en Boyacá.
Un cabecilla guerrillero integrante del estado mayor de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC), en las que militó 35 años y comandó al menos cinco frentes, fue capturado ayer en el noroeste de Colombia, informó la Policía.
El director de la Policía, general Oscar Naranjo, informó en rueda de prensa que Hely Mejía Mendoza, conocido como ''Martín Sombra'', era buscado por la Fiscalía por los delitos de rebelión, asociación para delinquir y secuestros extorsivos con fines terroristas. Calificó su detención como ``un certero golpe de la policía a las FARC''.
La captura fue ejecutada en la localidad rural de Saboyá, a unos 125 kilómetros al noreste de Bogotá. Naranjo precisó que al informante que lo delató se le pagará una recompensa equivalente a $900,000.
''Su captura también permitió obtener información sobre la situación que han padecido los secuestrados'' por esta guerrilla, explicó Naranjo.
Según el general, Mejía le dijo a la policía que fue el responsable de ''degradar y castigar'' al padre de Emmanuel, el niño concebido durante el cautiverio con Clara Rojas, la asistente secuestrada junto con la ex candidata presidencial Ingrid Betancourt en el 2002 y que las FARC liberaron el 10 de enero.
Naranjo dijo que el guerrillero ''es un cabecilla histórico'' de los insurgentes.
Señaló que ''Martín Sombra'' comandó por lo menos cinco frentes rebeldes y participó por lo menos en ``40 incursiones guerrilleras en el territorio nacional''.
El jefe policial denunció que el guerrillero ingresó legalmente a Venezuela en enero y de allí regresó a Bogotá, desde donde salió al noreste del país donde fue arrestado.
Naranjo no descartó que ``las autoridades norteamericanas tengan interés en él. No hay ninguna duda de que fue responsable de mantener a los tres norteamericanos secuestrados''.
Tres estadounidenses llevan cinco años secuestrados por las FARC y son parte de un grupo de más de 40 cautivos cuya liberación es condicionada por las FARC a la negociación de un canje con guerrilleros presos.
GUILLERMO LEGARIA / EFE
Fonte: El Nuevo Herald

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Governo Brasileiro condena duas familias a morte!

Antonio Ximenes

Duas famílias colombianas ameaçadas de morte pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e que moram em Manaus têm oito dias para deixar o Brasil. Os onze colombianos, dentre eles várias crianças, que estudam em escolas das redes estadual e municipal de ensino, podem ser assassinados caso voltem às suas cidades de origem, onde a guerrilha os têm na lista de condenados.

Os pedidos de solicitação de reconhecimento do status de refugiados feitos por Pedro Enrique Enciso e Jose Freddy Ortiz e seus respectivos familiares ao ministro da Justiça, Tarso Genro, depois que o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) não os aceitou como refugiados, foram indeferidos.

Com base no despacho publicado no Diário Oficial da União em 21 de dezembro de 2007, os colombianos devem deixar Manaus até o dia 28 próximo. Caberá à Delegacia de Polícia de Imigração da Superintendência Regional da Polícia Federal do Amazonas fazer cumprir a ordem, que é de esfera da União.

O advogado da Pastoral do Imigrante da Arquidiocese de Manaus, Andrei Farias de Barros, disse que essa é uma situação que merece análise mais aprofundada de parte das autoridades federais, para que não se cometa uma injustiça com essas duas famílias colombianas.

“Trata-se de proteção dos Direitos Humanos. De uma questão humanitária”, alegou ele. “A não-devolução dessas pessoas consta no Direito Internacional. A lei prevê a não-devolução, mesmo com o indeferimento do Conare e do próprio ministro da Justiça. Nós estamos estudando e analisando a possibilidade de entrar com um mandado de segurança, através do Supremo Tribunal Federal (STF), mas acreditamos que, antes do prazo final, se possa chegar a uma solução em que as famílias não sejam deportadas. Tem que se levar em consideração que as crianças estão estudando em Manaus e que o risco de morte delas na Colômbia existe”, afirmou o advogado.

Fonte: A Crítica

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Brasil - Sob o império das “minorias”

Publicado el 22 de February, 2008

No último dia 13 de fevereiro o governo do Sr. Lula, através do site do Partido-Estado – o PT -, emitiu uma nota de repúdio à agressão sofrida pelo presidente da “Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo” (APOGLBT), Alexandre Peixes, bem como ao assassinato de três travestis na cidade do Recife.
Segundo a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, tais atitudes ferem os princípios básicos da Declaração dos Direitos Humanos.
Diz a nota:

“A homofobia, explícita na violência física ou moral, limita o exercício dos direitos de todo cidadão e não pode encontrar espaço em nossa sociedade. Um Estado Democrático de Direito não pode ser conivente com práticas sociais e institucionais que criminalizam, estigmatizam e marginalizam pessoas por motivo de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero”.

Não sou apologista da violência – de qualquer tipo - e muito menos de crimes de morte, admitindo como “justificáveis” apenas em caso de guerra ou em legítima defesa. Entretanto, o que se vê na nota do Partido-Estado é de uma exacerbação sem tamanho, primeiro porque, como diz no texto, os exames de corpo de delito realizados no “agredido” presidente da APOGLBT “não apontaram nenhum traumatismo”, o que significa que não foi nada além de algum xilique. Depois, porque não há qualquer prova de que os travestis foram assassinados por sujeitos homofóbicos sedentos de sangue.

Os dois primeiros foram mortos a tiros por três homens que estavam dentro de um carro em Boa Viagem, dia 9 de fevereiro, e o terceiro morto a facadas no bairro do Pina no dia seguinte. O que se sabe dos criminosos? Nada até agora. Seriam agressores homofóbicos de fato? O escritor Júlio Severo publica em seu blog excelentes análises sobre a questão do movimento homossexual no Brasil e no mundo, cujas formas de abordagem e pontos de vista nem sempre concordo, mas que não posso deixar de referendar como fonte de pesquisa séria e confiável.

Nesta postagem “Onde estão os espancadores e assassinos homossexuais?”, por exemplo, ele aponta a parcialidade e camuflagem da mídia quando os crimes cometidos contra homossexuais são praticados por outros homossexuais, prática muito comum entre a “espécie” mas jamais divulgada para não atrapalhar a aprovação da lei anti-homofobia em curso.

E por que estou criticando esta nota de repúdio? Porque no dia 07 de fevereiro pp. completou-se um ano do brutal assassinato do menino João Hélio Fernandes de apenas 6 anos, quando o carro em que viajava em companhia da mãe e de uma irmã foi assaltado. Por cerca de 7 km João Hélio foi arrastado pelo asfalto preso ao cinto de segurança do carro durante 15 minutos, passando por 14 ruas, sob os gritos desesperados dos que viam a cena dantesca, ficando completamente dilacerado. Foi um dos crimes mais hediondos já ocorridos e que provocou grande comoção no país inteiro, e o que disseram as autoridades da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República? NADA! Que nota de pesar emitiu o presidente da República à família? NENHUMA! Que palavra de consolo à mãe de João Hélio ouviu-se da boca da primeira dama – também mãe -, dona Mariza Letícia? ABSOLUTAMENTE NENHUMA e após um ano do fato ocorrido, esta nota de pesar ainda continua inaudita!

Também nunca se ouviu ou leu qualquer nota de repúdio por parte desta Secretaria quando um policial da Brigada do Rio Grande do Sul foi degolado em praça pública por hordas de criminosos do MST que permanecem impunes até hoje. Do mesmo modo que NADA foi dito às famílias dos PMs mortos durante a rebelião promovida pelos narco-traficantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) em 13 de maio de 2006, mas os bandidos mortos em confronto foram largamente pranteados por uma imprensa venal e conivente, sem contar com as notas de repúdio dos “defensores” dos direitos humanos dos bandidos.

Tampouco mereceu tratamento de pesar o assassinato do segurança da fazenda Syngenta, Fábio Ferreira, morto com um tiro na cabeça pelos marginais do MST em Santa Tereza do Oeste no Paraná, em outubro do ano passado. Ao contrário, houve até homenagem na Câmara dos Deputados pela morte do militante do MST Valmir Mota de Oliveira, vulgo “Keno”, (não por coincidência, no mesmo dia em que aquela casa legislativa homenageava a “máquina de matar” Guevara) que morrera em confronto ao invadir a fazenda.

Desta barbárie, resultou indiciado o dono da fazenda pela morte do sem-terra e sete funcionários presos, apesar de trabalharem em uma empresa de segurança legal, com autorização para portar armas e que faziam a segurança de uma empresa privada que estava sendo assaltada, sob a alegação de “formação de quadrilha”. E, mais uma vez, nenhum dos invasores foi indiciado pela morte do segurança Fábio. Até a imprensa colaborou, citando o caso sem dar nome à vítima que era tratado apenas como “o segurança”.

Estamos nos transformando num país sob o império das “minorias”, estas novas castas que sob os auspícios do próprio governo impõem padrões de comportamentos a toda uma sociedade estupidificada e silente: são os quilombolas, os “afro-descendentes”, os gays, as lésbicas, os sem-teto, sem-terra, sem-moral ou vergonha na cara, os narco-traficantes que determinam toque de recolher ou quando o comércio pode abrir as portas. Estamos nos transformando num país sem Lei, numa terra de ninguém onde vale mais quem grita mais alto.

E o governo sem freios e amoral do sr. Luiz Inácio se condói com o assassinato de três travestis e algum vexame passado por um representante da casta gay, mas dorme tranqüilo com o assassinato de 50 mil brasileiros por ano pois, afinal o que são cinqüenta mil brasileiros senão mera estatística?

La Historia Paralela
Autor: Graça Salgueiro

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Impixamento de Lula

Perguntado sobre a polêmica entre a Igreja Universal do Reino de Deus e os jornais Folha de S. Paulo e O Globo, Lula defendeu a atitude dos fieis de Edir Macedo e a série de ações na Justiça.

"A pessoa que se sinta atingida que vá à Justiça"

Ontem à noite, o ministro Carlos Ayres Britto, do STF, concedeu uma liminar anulando os efeitos de vários artigos da Lei de Imprensa em resposta a uma ação impetrada pelo PDT. A liminar suspende todos os processos e condenações existentes no País com base nessa legislação que é conflitante com a constituição de 1988 e da época da ditadura(1967), na qual foram baseadas as ações movidas pelos obreiros do Sr. Macedo.
O ministro alertou ainda que a lei deve ser mudada pelo Congresso porque estaria em descompasso com o momento político atual:

"Certos dispositivos da Lei de Imprensa entram em rota de colisão com a Constituição que defende a liberdade de expressão"

"A nova ordem constitucional é exigente de uma lei de imprensa compatível com ela, que trate a imprensa com carinho com o apreço elevadíssimo que a Constituição fez. A imprensa não é para ser cerceada. Não é para ser embaraçada. É para ser facilitada e agilizada"

No dia seguinte ao discurso de Lula, a ONG Brasil Verdade, coincidindo com os conselhos do Presidente protocolou uma ação sob nº 2008.60.00.002247-9.

Trata-se de uma ação inovadora de Impeachment Judicial ou seja, diferentemente do Impeachment Politico, não ficará dependente da vontade dos Deputados e Senadores e estará processando 19 pessoas: o próprio Presidente da República, sua esposa, sua filha, os responsáveis pelas compras irregulares do Presidente e seus parentes assim como os pilotos do avião presidencial, pretendendo confirmar a compra de jóias, relógios, botox e outras despesas efetuadas com dinheiro público através dos cartões corporativos destinados ao presidente e os seus e obrigá-los a devolver o que subtraíram dos cofres públicos.

O nome dos envolvidos são: LUIS INÁCIO LULA DA SILVA, MARISA LETÍCIA ROCCO CASA (ou MARISA LETÍCIA LULA DA SILVA), LURIAN CORDEIRO LULA DA SILVA, CLEVER PEREIRA FIALHO, ANDERSON FERREIRA DE AGUIAR, JOSE CARLOS FERNANDES, ADHEMAR PACIELLO FREIRE, MAURO AUGUSTO DA SILVA, MARIA EMÍLIA MATHEUS ÉVORA, JOSÉ ROBERTO DE ASSIS POSSA, JOSAFÁ FERNANDES DE ARAUJO, JOÃO D, SILVA NETO, JOSÉ IVO, JADIR JOSÉ DUARTE, JOÃO ROBERTO F. JUNIOR, DANIEL SIMOES DA VEIGA, ROBSON ROGER GARCIA TAVARES DE MELO, IVAN MOYSÉS AYUPE e KENNEDY FERNANDES FERREIRA.

Até o final da semana irão entrar também com uma ação popular contra a ex-ministra Matilde e o pedido de instauração de Inquérito Policial para apurar a prática de peculato.

E agora, será que o Lula também vai defender seus acusadores?

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Quase que o Lula fala...

Lula durante a visita a um gasoduto no Espírito Santo comentou sobre a renúncia de Fidel Castro:

-Porque o que nós temíamos era que uma situação adversa acontecesse num sistema turbulento, em que os cubanos de Miami tentassem achar que já era dia de voltar pra Cuba e transformar Cuba ah..eh..â..hum, num território de conflito.

Quase escapou de sua boca... tenho certeza que ele ia dizer

"numa democracia"!




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O CÃO LARGOU O OSSO.


"(...)Comunico a meus queridos compatriotas, que, para minha honra, me elegeram há uns dias membro do Parlamento, em cujo seio deverão ser tomados acordos importantes para o destino de nossa Revolução, que não aspirarei nem aceitarei — repito — não aspirarei nem aceitarei o cargo de presidente do Conselho de Estado e de comandante-em-chefe.(...)Por conseguinte, trairia minha consciência se ocupasse um cargo para o qual se precise de mobilidade e de entrega total, e não tenho condições físicas para isso. Explico-o sem dramatismo."

Com 81 anos, finalmente o coma-andante da ilha-prisão, Fidel Castro, renunciou ao cargo de presidente e comandante das Forças Armadas. No discurso, Fidel afirmou que não retornará à Presidência do país e que seu irmão Raúl Castro será o novo presidente.

Com a renúncia de Fidel, a "imparcial" mídia Brasileira, considera que com Raúl Castro comandando Cuba, seja possível uma lenta transição para um regime democrático e desperta esperanças de mudanças econômicas e melhorias nas condições de vida dos cubanos.

Quem for besta que acredite!


Raul Castro vendando os olhos de um prisioneiro antes da execução (1959)

Desde 1º de janeiro de 1959, quando o ditador Fidel encabeçou a Revolução Cubana e tomou o poder, os Cubanos esperam pelo cumprimento da promessa revolucionária de convocação de eleições gerais em Cuba. São quase 50 anos de espera e de lá pra cá, o resultado é de cerca 200 mil mortos e de 2 milhões de exilados, auto-exilados e desaparecidos. Só nos primeiros anos, cerca de 10 mil foram fuzilados no "paredon".

É essa democracia assassina e sanguinária que é aplaudida e sonhada pelos lulopetistas.

Quer saber? Fidel já foi tarde demais! E que vá de vez!

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

CPI das ONGs X CPI dos Cartões



Saiu no blog do Josias:
Magnetizado por uma crise que envolve gastos de R$ 461,16 numa loja de free shop e R$ 8,30 numa tapiocaria, o Congresso negligencia uma CPI voltada à investigação de um sumidouro que sorveu das arcas do Tesouro R$ 32 bilhões em oito anos. Dinheiro repassado a 7.670 Organizações Não-Governamentais em meio a uma atmosfera que o TCU define como “de absoluto descontrole”.Inaugurada no Senado há cinco meses e 14 dias, a CPI das ONGs não saiu do lugar. O governo ocupa sete dos 11 assentos da comissão. E vem se valendo da supremacia numérica para deter a apuração.(...)
Todas as liberações que o Tesouro realizou para organizações sem-fins lucrativos entre 1999 e 2006, somam cerca de R$ 15 bilhões. Submetido a uma atualização monetária, o valor alça à casa dos 32 bilhões.(...)
Somando-se toda a verba da rubrica de “suprimento de fundos”, que inclui os cartões corporativos e os desembolsos que escoaram pela chamada “Conta B”, o governo gastou R$ 1,1 bilhão entre 2001 e 2007.
Parece dinheiro de troco se comparado aos R$ 32 bilhões entregues a organizações que, embora tragam enganchadas no nome a expressão “não-governametnais”, encontram-se penduradas na bolsa da Viúva.

Josias de Souza

(complementado em 20/02/08)
Com certeza, o rombo é bem maior no caso das ONGs e merece prioridade nas investigações. Porém, não se deve medir o que é pouco ou muito dinheiro, pois qualquer centavo de dinheiro público surrupiado ou mal gasto tem que ser investigado e o "gastão" responder legalmente pelo seu ato, mesmo no caso de uma simples tapioca. Não é uma questão de valor e sim de moral.

E por falar em moral, num país sem oposição e com esse saco sem fundo, nenhuma campanha moralista como a "Exija Nota Fiscal" conseguirá suprir os cofres públicos para atender tal demanda. Muito pelo contrário! A sonegação é inversamente proporcional à moralidade no tratamento dos recursos públicos. Só a mudança nessa relação é que porá fim a sonegação e restabelecerá a moralidade, tanto por parte do consumidor, do empresário ou do governo.
A campanha carioca pelo boicote ao pagamento do IPTU é, de certa forma, uma demonstração de que a sociedade quer essa moralização e está disposta a fazer a sua parte.
O que falta então?
Falta o governo entender que os recursos são "nossos" e não "deles", pois essa é a visão que predomina. E isso pode ser comprovado em qualquer discurso político, seja de direita ou de esquerda, do plano Municipal ao Federal, onde o "EU" sempre predomina. Abaixo um exemplo, onde(na medate do vídeo) o prefeito de São Paulo, Giberto Kassab, diz: (...)se precisar gastar o dobro "EU" gasto. Quando o "EU" considera-se "dono" quanto ao destino dos investimentos públicos, é meio caminho para trocar o "nosso" pelo "dele".



Na próxima quarta-feira o presidente do colegiado, senador Raimundo Colombo (DEM-SC), irá propor a convocação dos responsáveis pelos repasses às ONGs. Vamos aguardar...

Mas... já que pelo andar da carruagem as duas CPIs vão terminar em pizza, como as anteriores, lembremos nesse vídeo onde a CPI das ONGs começou.


domingo, 17 de fevereiro de 2008

El Alba vs. Colombia. Buscando la chispa incendiaria


Los últimos incidentes entre Nicaragua y Colombia en el mar Caribe, en proximidades al archipiélago de San Andrés eran previsibles, incluso después del fallo que la Corte internacional de justicia expresó claramente. El país centroamericano continúa buscando que se den incidentes en estas aguas, con el fin de poder mostrarse como nación agredida ante los tribunales internacionales.
Pero además, estos ataques hacen parte de una estrategia más amplia que se gesta en Venezuela. Porque Hugo Chávez necesita prontamente un conflicto internacional que cubra los problemas causados por su deshonestidad rampante y su ineptitud administrativa con los que ha desangrado económicamente a la vecina nación durante casi una década. Tal vez Ortega quiere dar a su señor la esperada chispa que origine una confrontación abierta entre Colombia y Venezuela. Tal vez Chávez le prometió la posesión del archipiélago, una vez él acabe con Colombia y con “el imperio”.
Pero es que la corte fue clara. San Andrés es de Colombia. Y peor aún para Ortega. Este fallo deja sin piso su principal argumento: Que el tratado Esguerra-Bárcenas se firmó bajo ocupación estadounidense. La corte no consideró este concepto, y se prepara ahora para conocer los argumentos de fondo de Colombia, que sustentan una frontera marítima en el meridiano 82, con el fin de cerrar el tema para siempre. Sin embargo, el presidente nicaragüense ha invitado a sus connacionales a cruzar este meridiano, enviando pescadores a chocar contra las autoridades colombianas, para que, lógicamente, sean detenidos y deportados.
La corte fue clara. San Andrés es de Colombia. Y aunque esto fue ya afirmado, ya dicho, ya ratificado por una corte que Nicaragua solicitó, siendo así un caso perdido, siendo un caso que perdería una y mil veces, vuelve otra vez Ortega a mentirle a su pueblo, diciendo que San Andrés es de Nicaragua y que volverá a “defender la soberanía”, empezando nuevamente con su disco rayado como en el comienzo del pleito.
Y es que este “imperialismo colombiano” del que habla, consiste en simples actos de soberanía. Para citar un ejemplo, en la celebración del pasado 20 de Julio, el archipiélago estuvo de fiesta. Los niños y niñas de los colegios organizaron un desfile. Los mayores vistieron sus mejores trajes para saludar al presidente Uribe y su comitiva. ¿Cuál fue la reacción de Ortega y de la prensa nicaragüense ante una visita normal, frente a un acto cívico de un presidente a un departamento colombiano? Rasgaron sus vestiduras ante estas “provocadoras” y humillantes muestras de “poderío militar”.
Y estas reacciones han estimulado el nacionalismo. Y aunque algunos en ese país sueñen con derrotar a los colombianos o a “los gringos”, la verdadera capacidad bélica de Nicaragua es irrisoria. Su armada consta solo de algunas lanchas. Es un país de 5 millones de personas (que viviendo en ese amplio territorio podrían ser prósperos), al que la ineptitud de gobernantes como Ortega han hecho microscópico económicamente. Por ejemplo, en términos de PIB, cada nicaragüense solo produce 1/10 de lo que produce un colombiano. Muy grave, si tenemos en cuenta que Colombia no es un precisamente un país industrializado. Tampoco es posible comparar otros datos del país centroamericano, que mostrarían su atraso social y económico, porque incluso carece de una oficina de estadística confiable, así como carece también de muchas otras cosas. Los pocos datos indican casas de piso de tierra y tejas cartón. Es un país absolutamente pobre, muy pobre, en la cola de Latinoamérica. Necesitado más de cooperación que de conflictos. Aunque Ortega, con tal de seguir malgastando las arcas públicas, los llevaría a todos al matadero.
El verdadero problema bélico es Chávez, sus nuevos submarinos y su inmenso deseo de producir un enfrentamiento con Colombia, en un mar en el que Nicaragua ha declarado, contra todo principio, la frontera disuelta. Y ¿Qué pasaría si llegáramos a ver que la corbeta “ARC Caldas”, o la “ARC Antioquia” ha sido torpedeada mientras efectuaba un patrullaje rutinario? Parece un escenario absurdo. Pero posible aquí. Posible por las bajas calidades humanas de estos caudillos. ¿Qué pasará si ese día llega?
Si en esos dos países se restableciera una democracia respetable, sin duda estos dos personajes enfrentarían muchos problemas. Para ellos, perpetuarse en el poder, como Castro, es la única alternativa. Una obligación. Un tema de vida o muerte. Y con indicadores de popularidad en picada podrían hacer cualquier cosa. Y ellos no son estadistas. Son delincuentes, ladrones haraganes, hombres que no respetan ningún parámetro.
No esperemos que una fragata empiece a echar humo para decidir si tenemos el derecho de hablar o no. Es hora de una diplomacia más firme, más disuasiva, de acciones contundentes, de estrategias planificadas frente a dos enemigos declarados.
David Narváez

Fonte: La Historia Paralela

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Revelan que el FBL recluta a menores en Venezuela, Ecuador y Brasil

Un reporte exclusivo que publica esta tarde RCN Radio de Colombia revela como menores de edad son reclutados por organizaciones guerrilleras en las fronteras de Colombia, Venezuela, Ecuador y Brasil. El reportaje acusa de ello al FBL, grupo guerrillero venezolano que apoya a Hugo Chávez.
RCNRadio.com conoció el documento completo de la Misión Diplomática Internacional Ruanda 1994, sobre el reclutamiento de menores en el mundo.

Según el informe, presentado esta semana en Londres, grupos “narco-armados” cruzan la frontera de Colombia con Venezuela, Ecuador y Brasil para llevar por la fuerza a menores de edad.

Uno de los mayores responsables de este flagelo son las Fuerzas Bolivarianas de Liberación (FBL), considerado por informes de inteligencia como el brazo de las Farc en Venezuela.
El FBL tiene presencia en la frontera colombo-venezolana, con una fuerte influencia en la zona del Alto Apure, en la Orinoquía del vecino país, de acuerdo a organizaciones de Derechos Humanos citadas en el informe de la Misión Diplomática Internacional.

“Las FBL reclutan menores de 18 años y niños de 12 en forma forzada a través de amenazas directas y la vigilancia constante a centros educativos para identificar a sus potenciales víctimas (…) Similares métodos, utilizados por las Farc, hemos escuchado de víctimas en regiones como Antioquia”, asegura el informe.

El documento también indica que la frontera con Venezuela “esconde el reclutamiento” de menores, ante la imposibilidad de los oficiales de proteger esa parte del territorio vecino.

Lina Ron elogió, el pasado mes de julio, a dicha organización FBL. Puede leer su columna pulsando aquí. Lina Ron llena de elogios, en dicha columna, al FBL y le califica de “verdadero ejército insurgente” que se está levantando en respaldo de Hugo Chávez.

Días después, se abrió una fuerte polémica en el chavismo sobre el apoyo al FBL. Puede ver una análisis que publicó El Nuevo País pulsando aquí.

Con la polémica encendida, el semanario zuliano Versión Final reveló como la organización campaba a sus anchas en el Apure.


También en Ecuador y Brasil

El informe da cuenta de situaciones similares en estos dos países. “Hay grupos narco-armados que realizan incursiones a Brasil, donde se reclutaron por la fuerza a niños y niñas miembros de comunidades indígenas”.

El problema tiene mayores repercusiones en Ecuador, donde según la Misión Diplomática Internacional, no hay claridad en la cifra de menores reclutados en la frontera ni tampoco, aquellos que por causa de la violencia se refugian en la frontera sur, buscando protección de las autoridades del vecino país.

“No existe una política de integración con los niños refugiados (…) Sería una tragedia contra la dignidad de los niños colombianos”, apunta el texto.
¿Las Farc en Venezuela?

La existencia del FBL ha sido documentada por organismos de seguridad de Venezuela y Colombia, como la extensión de las Farc en la frontera.

Antes de la crisis originada por la mediación del Gobierno venezolano en su participación en la mediación a favor del acuerdo humanitario, los presidentes Álvaro Uribe y Hugo Chávez habían compartido información confidencial sobre esta presencia en la pasada Cumbre Iberoamericana de Jefes de Estado en Chile.

Un informe de ‘El Mundo’ de Madrid, fechado el 11 de febrero, presenta la situación con mayor nitidez. “Informes de inteligencia señalan que Chávez podría utilizar a las Fuerzas Bolivarianas de Liberación (FBL) para crear un casus belli, es decir un incidente que haga aparecer a Colombia como el agresor. Un ataque por sorpresa contra una pequeña unidad militar venezolana en frontera, por ejemplo, que dejase un saldo de varios soldados venezolanos muertos”, dice la nota de prensa.

Con información de RCN Radio

Fonte: Noticias24.com

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Bush - message to Chavez

Na quinta feira o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, soltou mais uma de seu infindável estoque de besteirol:

"O primeiro país que eles têm de colocar na lista dos que apóiam o terrorismo se chama Estados Unidos e o primeiro na lista de pessoas é George W. Bush. Inclua-se (Bush) na lista dos terroristas do mundo"

Hoje veio a resposta de Bush...

Se a imagem não estiver animada, clique nela.


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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Cardeal e Papa condenam a Teologia da Libertação

por Antônio Emílio A. de Araújo
14 de fevereiro de 2008

Resumo: Abusos doutrinários, teológicos, litúrgicos e lógicos vêm sendo cometidos há quase quatro décadas dentro da Igreja Católica, particularmente no Brasil. É bom ver que alguém quer colocar a casa em ordem. © 2008 MidiaSemMascara.org

O cardeal a que me refiro no título é Joseph Ratzinger, e o papa é Bento XVI. Um e outro condenaram veementemente a Teologia da Libertação em dois documentos importantes. O cardeal escreve, em 2000, um prefácio ao seu livro (uma reedição de um livro escrito na década de 1960) Introdução ao Cristianismo.
No aspecto político, eu diria que a introdução vale mais que o livro. Claro que, no aspecto doutrinal, o livro é muito bom e a introdução, dispensável. O papa escreve, em 2007, uma encíclica intitulada SPE SALVI.

Tratemos, pois, em primeiro lugar, do prefácio ao livro “Introdução ao Cristianismo”. Diz o cardeal que, desde a publicação do livro na década de 1960, muita coisa aconteceu no mundo. Ele toma dois anos em particular para comentar os eventos mais importantes dos últimos trinta do século XX: 1968 e 1989. Em 1989, ele vê o ano em que o ciclo da esperança materialista termina e lamenta as tragédias que essa esperança trouxe ao mundo. Ele diz:

“No fundo, a doutrina marxista da salvação, se bem que dividida em variantes diversas de instrumentalização, era vista como o único roteiro para o futuro, baseado em motivação ética e, ao mesmo tempo, em conformidade com a visão científica do mundo.”

O papa retomará esse tema na encíclica e o desenvolverá mais profundamente. O cardeal considera, assim, que 1989 é o ano que simboliza o fracasso histórico da “doutrina marxista da salvação”.
Mas que salvação seria essa? A que nos levaria ao reino de Deus dos Evangelhos? Não. O cardeal responde logo abaixo:

“Quem faz Marx o filósofo da teologia aceita a primazia dos elementos político e econômico que passam a ser as verdadeiras forças da salvação.”

E, perguntariam os leitores, quem fez de Marx o filósofo da Teologia? O cardeal responde:

“Durante mais de uma década, a teologia da libertação parecia indicar a nova direção na qual a fé haveria de tornar-se novamente formadora do mundo porque se unia de uma nova maneira como as descobertas do momento histórico”.

Depois de reconhecer os problemas econômicos e sociais da América Latina e do papel social da Igreja onde quer que ela esteja, o cardeal diz que a mesma, em nome de seu papel social, escolheu seu guia: “Mas de que maneira [a Igreja cumpriria seu papel]? Pareceu então ser Marx o grande guia”. E ainda aduz: “Cabia agora a ele o papel que, no século XIII, tinha sido de Aristóteles; sua filosofia pré-cristã [e, portanto, “pagã”] precisou ser batizada para que a fé e a razão pudessem encontrar a sua relação correta.”

Mas qual seria o problema de aceitar Marx? Não poderíamos batizá-lo, como fez Santo Tomás com Aristóteles. O cardeal afasta essa possibilidade quando diz:

“Mas quem aceita Marx (em qualquer uma das variantes neomarxistas) como o representante de uma razão universal não adota simplesmente uma filosofia, uma visão da origem e do sentido da existência; assume, sobretudo, uma prática [o que significa que] (...) a salvação do ser humano é realizada pela política e pela economia, que determinam a face do futuro.”

O que é isso, senão, de forma integral e acabada, a Teologia da Libertação?
Para dissipar alguma dúvida que ainda possa restar, o cardeal claramente diz:

“Vejo o problema verdadeiro e mais profundo das teologias da libertação na ausência de fato da idéia de Deus, o que acabou afetando naturalmente de modo decisivo também a figura de Cristo (fato ao qual já aludimos anteriormente). Não que se tenha negado a existência de Deus – de modo algum. Ele apenas era dispensável na ‘realidade’ que exigia toda a atenção. Carecia de função”.

Até aqui o cardeal fala como um teólogo. O pastor, que ele era e é, diz o seguinte:

“Mas Deus é ‘prático’, Ele não é um mero fecho teórico qualquer para a visão do mundo, servindo eventualmente de consolo, diante do qual se estaca ou se passa simplesmente adiante. (...) Quando Deus é deixado de lado, tudo parece inicialmente continuar como antes. (...) Mas tudo muda no momento em que a mensagem de que Deus estaria morto passa a ser realmente percebida, fulminando o coração dos homens.”

Como não concluir, com o cardeal, que a Teologia da Libertação é a teologia do Deus morto?

Na encíclica SPE SALVI, quem fala é o papa, com toda a sua autoridade e pastoralidade. Mesmo assim, ele é incisivo qual tinha sido o cardeal Ratzinger. Já no item 4 da encíclica, cujo assunto é a esperança cristã verdadeira, ele não deixa dúvidas sobre o Magistério Ordinário da Igreja:

“O cristianismo não tinha trazido uma mensagem sociorevolucionária semelhante à de Espártaco, que tinha fracassado após lutas cruentas. Jesus não era Espártaco, não era um guerreiro em luta por uma libertação política, como Barrabás ou Bar-Kochba. Aquilo que Jesus – Ele mesmo, morto na cruz – tinha trazido era algo de totalmente distinto: o encontro com o Senhor de todos os senhores, o encontro com o Deus vivo e, deste modo, o encontro com uma esperança que era mais forte do que os sofrimentos da escravatura e, por isso mesmo, transformava a partir de dentro a vida e o mundo. (...) Em virtude do Batismo, [os cristãos] tinham sido regenerados, tinham bebido do mesmo Espírito e recebiam conjuntamente, um ao lado do outro, o Corpo do Senhor. Apesar de as estruturas externas permanecerem as mesmas, isto transformava a sociedade a partir de dentro. Se a Carta aos Hebreus diz que os cristãos não têm aqui neste mundo uma morada permanente, mas procuram a futura (cf. Heb 11, 13-14; Fil 3,20), isto não significa de modo algum adiar para uma perspectiva futura: a sociedade presente é reconhecida pelos cristãos como uma sociedade imprópria; eles pertencem a uma sociedade nova, rumo à qual caminham e que, na sua peregrinação, é antecipada.”

Como a esperança cristã (aquela que “atrai o futuro para dentro do presente, que muda o presente e que faz o presente ser tocado pela realidade futura, fazendo com que as coisas futuras derramem-se naquelas presentes e as presentes nas futuras” ), uma virtude teologal, foi rebaixada a uma “esperança marxista da salvação”, já identificada pelo cardeal Ratzinger?
O papa identifica o final do século XVIII como o início desse rebaixamento. Além da Revolução Francesa, ele cita uma obra de Kant, em que o filósofo defende como sendo um movimento evolutivo importante a passagem da “fé eclesiástica” para a “fé religiosa”. Diz o papa:

“O ‘reino de Deus’, de que falara Jesus, recebeu aqui uma nova definição e assumiu também uma nova presença: existe, por assim dizer, uma nova ‘expectativa imediata’: o ‘reino de Deus’ chega onda a ‘fé eclesiástica’ é superada e substituída pela ‘fé religiosa’, ou seja, pela mera fé racional”.

A revolução de 1789 prepara, segundo o papa, uma outra revolução: a proletária. Marx então aparece como o teórico que irá propor um “novo e grande passo”, um passo “definitivo da história rumo à salvação, rumo àquilo que Kant tinha qualificado como o ‘reino de Deus’.” Mais a frente, o papa diz:

“o progresso rumo ao melhor, rumo ao mundo definitivamente bom, já não vem simplesmente da ciência, mas da política – de uma política pensada cientificamente, que sabe reconhecer a estrutura da história e da sociedade, indicando assim a estrada da revolução, da mudança de todas as coisas”.
E conclui:
“Assim, a esperança bíblica do reino de Deus foi substituída pela esperança do reino do homem, pela esperança de um mundo melhor que seria o verdadeiro ‘reino de Deus’.”

Como não lembrar aqui do slogan “Um outro mundo é possível”? (Ver postagem aqui)

Matar Deus e reduzir a esperança bíblica à mera esperança do reino do homem: essas são as características principais da Teologia da Libertação, segundo Ratzinger e Bento XVI.
Como pastor, o papa ainda continua a nos orientar quanto às questões relativas aos problemas humanos que a espúria teologia não consegue resolver. Ele diz:

“Devemos – é verdade – fazer tudo para superar o sofrimento, mas eliminá-lo completamente do mundo não entra nas nossas possibilidades, simplesmente porque não podemos nos desfazer da nossa finitude, e porque nenhum de nós é capaz de eliminar o poder do mal, da culpa que – como constatávamos – é fonte contínua de sofrimento.”

Fala ainda mais pastoralmente:

“Não é o evitar o sofrimento, a fuga diante da dor, que cura o homem, mas a capacidade de aceitar a tribulação e nela amadurecer, de encontrar o seu sentido através da união com Cristo, que sofreu com infinito amor.”

Assim, temos duas análises sobre a Teologia da Libertação, ambas completamente coincidentes. Uma de um grande intelectual, o cardeal Ratzinger, e outra do Papa Bento XVI. Os católicos temos assim não só a fundamentação teológica e filosófica para refutar a Teologia da Libertação, mas também a fundamentação doutrinária do Magistério Ordinário da Igreja. Seja por honestidade intelectual, que toca a todos; seja por observação ao Magistério da Igreja, que toca especialmente aos católicos: devemos não só refutar, mas lutar contra esse arremedo de teologia.
Abusos doutrinários, teológicos, litúrgicos e lógicos vêm sendo cometidos há quase quatro décadas dentro da Igreja Católica, particularmente no Brasil. É bom ver que alguém quer colocar a casa em ordem, sobretudo porque essa Casa foi Deus quem fundou. É bom ver, ainda mais, que esse alguém é o representante do Chefe Supremo da Casa. [*]

[*] Ver, sobre este mesmo assunto:
Antídotos contra a Teologia da Libertação
Lições das Missas Dominicais pós-Concílio Vaticano II

por Antônio Emílio A. de Araújo
© 2008 MidiaSemMascara.org

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Carta do VS à Santa Sé sobre o DVD da CF 2008

Carta do VS à Santa Sé sobre o DVD da CF 2008
Por Equipe VS
Brasília-DF, 7 de fevereiro de 2008


Eminentíssimo Reverendíssimo Senhor
Cardeal William Joseph Levada
Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé

Excelentíssimo Reverendíssimo Senhor
Monsenhor Ângelo Amato, S.D.B
Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé

Excelentíssimo Reverendíssimo Senhor
Joseph Augustine Di Noia, O.P.
Sub-Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé


Somos membros da Equipe Veritatis Splendor, um dos maiores Apostolados online do Brasil, dedicado a publicar textos patrísticos e apologéticos, responder dúvidas de nossos leitores, comentar notícias da Igreja Católica e defender a Igreja, sua doutrina e sua liturgia contra as difamações e falsas acusações.

O objetivo desta carta é informar essa Congregação para a Doutrina da Fé acerca de um episódio profundamente lamentável ocorrido no Brasil, envolvendo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a organização não governamental “Católicas pelo Direito de Decidir” (CDD), assim como requerer dessa Congregação as medidas necessárias em resposta a esta matéria.

A conhecidíssima “Campanha da Fraternidade” (CF) é organizada no Brasil desde o ano de 1963; a Conferência Episcopal assumiu a sua organização a partir de 1965. A importância desta Campanha é extremamente reconhecida e todas as dioceses do país tomam parte dela durante a Quaresma. No ano de 2008, esta Campanha terá uma importância ainda maior, por tratar de um tema importantíssimo: a defesa da vida, usando como lema “Escolhe, pois, a vida” (baseada em Deuteronômio 30,19). Desta forma, a Campanha da Fraternidade se coloca na esteira dos ensinamentos dos Papas anteriores, especialmente João Paulo II e sua Carta Encíclica Evangelium vitae.

Entretanto, os católicos brasileiros ficaram profundamente surpresos e preocupados após descobrirem que o DVD da Campanha deste ano (parte do material institucional da Campanha, que normalmente também inclui folhetos, texto-base e Via Sacra para uso pelas paróquias), disponível nas lojas desde o final de novembro de 2007, trazia um depoimento de cerca de 5 minutos com uma das líderes da acima mencionada “Católicas pelo Direito de Decidir”, srª. Dulce Xavier. Este fato foi levado à imprensa em dezembro de 2007 pelo filósofo Olavo de Carvalho, o qual publicou um artigo em um dos principais jornais do Estado de Pernambuco.

A Igreja Católica nunca omitiu sua posição contrária às atividades desse grupo e sempre desprezou os movimentos que tentam aprovar a legalização do aborto, já que este crime viola completamente a Lei de Deus e a doutrina da Igreja. Essa Congregação declarou: “Deve-se afirmar de modo absoluto que jamais alguma destas razões poderá vir a conferir objetivamente o direito de dispor da vida de outrem, mesmo que esta esteja a iniciar; e (...) ninguém, nem mesmo o pai ou a mãe, se podem substituir [à criança], embora se encontre ainda no estado de embrião, para escolher, em seu nome, a morte em preferência à vida” (Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração Quaestio de abortu, nº 14, de 18.11.1974).

Por isso, a surpresa dos católicos brasileiros é compreensível perante o pronunciamento de cerca de 5 minutos da srª. Dulce Xavier. Após afirmar que a representante brasileira das Católicas pelo Direito de Decidir não possui vínculos com a Hierarquia, embora ligada à Teologia da Libertação, ela passa a defender o aborto e a contracepção artificial, afirmando:

“Quando nós falamos, por exemplo, da questão do aborto, quando nós defendemos que precisa ter uma política efetiva de acesso a todos os métodos contraceptivos, nós estamos também defendendo a vida das mulheres, porque com métodos contraceptivos nós vamos conseguir diminuir a prática do aborto, coisa que a Igreja Católica e a hierarquia é contra os métodos contraceptivos”. Tais palavras estão em contradição com a doutrina católica e exigem total reprovação, especialmente quando se encontram no DVD de uma Campanha promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

O que causa mais surpresa é o silêncio, até agora, da Conferência diante de tal situação. Até o dia de hoje, nenhuma nota pública foi editada, nenhum órgão de imprensa foi convocado e o sítio da entidade não apresenta nem uma só palavra acerca do vídeo. Os fiéis católicos são mantidos, assim, em completas trevas acerca do fato.

Há alguns dias atrás, nosso Apostolado remeteu uma carta para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil requerendo mais informações sobre a matéria (nossa carta, em português, encontra-se anexa nesta mensagem). A carta foi protocolada em 11 de janeiro na sede da Conferência em Brasília e foi ainda transmitida por e-mail. No dia 15 de janeiro, recebemos uma resposta (também anexada a esta carta) encaminhada pelo pe. Geraldo Martins Dias, assessor de imprensa da Conferência. Nela, afirmava que o DVD, produzido pela Verbo Filmes (empresa pertencente à Sociedade do Verbo Divino ou Verbitas), não era um vídeo “oficial” da Conferência e tão logo o Bispo Dimas Lara Barbosa, secretário-geral da Conferência, tomou conhecimento do ocorrido, solicitou o recolhimento das mídias.

Esta resposta da Conferência, contudo, é inconsistente, na nossa opinião. Ainda que afirme que o DVD não é “oficial”, traz ele , em sua capa, os logotipos da Conferência e da Campanha e em nenhum lugar aponta ser uma “produção independente”. Ademais, já que a Campanha da Fraternidade é organizada pela Conferência Episcopal, qualquer pessoa pode supor que os bispos endossam todos os itens produzidos e relacionados com a Campanha.

E até mesmo o recolhimento informado pelo pe.Geraldo Martins foi incompleto, já que um membro de nosso Apostolado adquiriu normalmente um DVD contendo o pronunciamento da representante das Católicas pelo Direito de Decidir, no dia 8 de janeiro. Segundo os funcionários da livraria, localizada em Brasília, a algumas quadras da sede da CNBB, ninguém ali recebera a informação acerca do recolhimento, o que nos faz suspeitar que a ordem do Bispo Lara Barbosa não foi obedecida ou apropriadamente transmitida às livrarias católicas do país.

Diante de tantas lacunas nesta história e da falta de atitudes (podemos até mesmo dizer: negligência) da Conferência Episcopal em matéria tão grave, nosso Apostolado entendeu apropriado encaminhar esta carta a essa nobre Congregação, visando informar a Cúria Romana acerca desses fatos e humildemente pedir a intervenção dessa Congregação, para o bem dos católicos do Brasil.

Respeitosamente subscrevemo-nos, solicitando a vossa bênção e aguardando para breve uma resposta, a qual poderá ser encaminhada para o seguinte endereço:

Apostolado Veritatis Splendor
A/C Alessandro Ricardo Lima
SQN 205 – Bloco J – ap. 305 – Asa Norte
Brasília-DF – Brasil
cep: 70843-100

Membros do Apostolado Veritatis Splendor:
Alessandro Ricardo Lima
Alexandre Semedo
Carlos Martins Nabeto
Cledson Ramos Bezerra
Emerson de Oliveira
Jaime Francisco de Moura
Joathas Bello
Marcos Monteiro Grillo
Márcio Antonio de Castro Campos
Pedro Ravazzano
Rafael Vitola Brodbeck
Rafael Cresci
Rondinelly Ribeiro
Sílvio L. Medeiros
Taiguara Fernandes de Sousa

* * * * *

OBS 1: Essa carta foi enviada em três idiomas (inglês, português e italiano) à Congregação para a Doutrina da Fé com cópia para a Nunciatura Apostólica, Congregação para os Bispos, Congregação para o Clero, Pontifício Conselho para os Leigos e Pontifício Conselho para a Família. Ver a carta completa aqui.

OBS 2: Quase a metade do DVD, mesmo em sua segunda edição, prestigia figuras que podem ser consideradas, no mínimo, heterodoxas. Vemos nele o sr. Fernando Altemeyer, que há pouco justificava a tentativa de suicídio de d. Luiz Cappio, bispo de Barra(ver: aqui). Outro é o Frei Carlos Josaphat, OP, que defende o uso de anticoncepcionais e diz que proibir a camisinha é um crime, caluniando como criminoso o próprio Papa (ver: aqui). Para completar o trio, temos o padre camiliano Léo Pessini, cujas posições sobre aborto e eutanásia são das mais ambíguas, e que é amicíssimo do abortista Volnei Garrafa.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Hugo Chávez faz nova ameaça aos EUA

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ameaçou nesse domingo (11) cortar a venda de petróleo para os Estados Unidos caso a Exxon Mobil ganhe na Justiça o direito de confiscar bilhões de dólares em ativos da PdVSA, a estatal petrolífera venezuelana.

"Se vocês conseguirem congelar os ativos e isso nos prejudicar, nós vamos prejudicar vocês”, disse Chávez, dirigindo-se ao presidente americano, George W. Bush.

"Você sabe como? Nós não vamos vender petróleo para os Estados Unidos. Anote aí, senhor Bush, senhor Perigo".

A petrolífera americana Exxon Mobil resolveu pedir o bloqueio dos ativos da PdVSA em tribunais nos Estados Unidos, na Grã Bretanha e na Holanda em represália ao decreto de Chávez que determinou a nacionalização de um projeto bilionário de exploração de petróleo no ano passado. Uma corte britânica determinou o congelamento de ativos no valor de US$ 12 bilhões.
A PdVSA é dona da maior rede estrangeira de postos de gasolina nos EUA.
Fonte: Agência Estado

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Quando???

Recebi por email...

No programa de sábado, na Globo News, a comentarista Cristiana Lôbo disse :

"Lula confessou aos amigos que quer ser lembrado, pelo seu 2º mandato, como um grande estadista, tal como Getúlio Vargas."

Muito justo...
A idéia me parece excelente, mas, todos nós queremos saber:

Quando será o suicídio???

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O estado como um fim em si mesmo

por Jeffrey Nyquist
07 de fevereiro de 2008

Resumo:
Para o revolucionário socialista, o estado é mais do que o órgão de defesa e ordem civil da sociedade. Em mãos socialistas, o estado domina e esmaga, transforma e liquida. Foi Friedrich Nietzsche quem alertou, há muito tempo, que o estado estava tornando-se um substituto de Deus.
© 2008 MidiaSemMascara.org

“O estado, eu assim o digo, onde todos, os bons e os maus, são bebedores de veneno; o estado, onde todos, os bons e os maus, perdem a si mesmos; o estado, onde o suicídio lento de todos é chamado de ‘vida’. ”
- Friedrich Nietzsche, Assim Falou Zaratustra, 11

Continuando a partir do último artigo: O estado é um mal necessário. A sociedade não pode manter a liberdade sem os poderes de fazer guerra que o estado tem. Admitido este ponto, o estado é perigoso. Ele pode ser usado para destruir a liberdade. A história conta dos muitos generais que se tornaram donos do estado, de Júlio César a Napoleão Bonaparte. O historiador Jacob Burckhardt escreveu: “O poder é mau”. O homem moderno pensa no poder como algo bom, mas o poder freqüentemente corrompe aqueles que o detêm. Políticos ambiciosos, tal como Adolf Hitler, ou revolucionários bem-sucedidos como Lênin, tomaram o poder. Personalidades revolucionárias como essas são tipicamente corruptas desde o início. Com o poder, são aguda e descaradamente assassinas. Para o revolucionário socialista, o estado é mais do que o órgão de defesa e ordem civil da sociedade. Em mãos socialistas, o estado domina e esmaga, transforma e liquida. Foi Friedrich Nietzsche quem alertou, há muito tempo, que o estado estava tornando-se um substituto de Deus. “Tudo ele te dará, se tu adorares o novo ídolo”, escreveu Nietzsche. Sem pensar, as massas olham para o governo com a mesma esperança de salvação que outrora encontravam na religião. “Alimente-me”, grita cada um deles. “Dê-me trabalho”. “Dê-me vale-alimentação. Forneça-me tratamento de saúde, cuidado às crianças e aposentadoria na minha velhice.”
Os discípulos de Marx e Lênin há muito já se viam como minideuses. Era sua “missão histórica” destruir o sistema capitalista. Eles iriam eliminar a religião. O leão se deitaria ao lado do cordeiro. A promessa de paz na Terra levou-os a justificar o assassinato em grande escala. “Se as pessoas não nos obedecerem, não podemos construir o comunismo. Portanto, todos os que não estiverem conosco, estão contra nós.” Os materialistas dialéticos (i.e., os comunistas) não eram tementes a Deus. Nenhuma lei, nenhuma moralidade, nenhuma regra os constrangia. Em vez disso, acreditavam nas forças da história. Na realidade, acreditavam neles mesmos como a força movente na história. Eles eram revolucionários e a revolução era tudo. Sendo minideuses, queriam criar um mundo mais perfeito. Mas primeiro, foi decretada uma carnificina em massa!
Não deveríamos nos surpreender ao saber que o regime de execuções, assassinatos e tortura não trouxe o paraíso tal como fora prometido. Os ensandecidos deram um passo atrás, afastaram-se de sua ideologia e tentaram um novo ângulo de abordagem. Os assassinos em massa que fundaram a China comunista iniciaram conversações diplomáticas com Richard Nixon e adotaram o capitalismo de estado como meio de construir uma máquina de matar ainda maior. Entre 1956 e 1991, os russos gradualmente retiraram parte da casca stalinista e finalmente descartaram essa casca em 1991. Por vários anos houve uma democracia simulada em Moscou, a qual enganou muita gente. A polícia secreta, porém, ainda estava no comando por detrás do pano. O ex-chefe da KGB/FSB, Vladimir Putin então emergiu para abertamente dominar o país, tornando-se presidente por indicação, vencendo eleições através de fraude e intimidação. Uma vez que a KGB/FSB pode agir contra qualquer um na Rússia, não há contestação nem controle do poder da KGB; o estado russo tornou-se (há muito já era) um empreendimento criminoso – sem lei, moralidade ou senso comum. O estado russo é um covil de ladrões, tanto quanto o são muitos estados no mundo de hoje. Nietzsche disse que o estado, como ídolo, era um destruidor e seus líderes eram “homens loucos”.
O partido de Putin venceu as recentes eleições parlamentares na Rússia. Entre os eleitos, encontramos um deputado do recém-inventado Partido Liberal, chamado Alexander Lugovoy, um ex-agente da KGB acusado de assassinar o desertor da KGB/FSB Alexander Litvinenko (envenenado com polônio-210 radioativo no ano passado). Por que um matador treinado seria mandado ao parlamento? Os britânicos querem extraditar Lugovoy pelo assassinato de Litvinenko. Acontece que os membros do parlamento têm imunidade. Convenientemente, as altas autoridades russas recompensaram e protegeram seu assassino de uma só tacada.
“Oh, sim”, escreveu Nietzsche, “um artifício infernal foi aqui tramado, um cavalo da morte retinindo com os adornos de honras divinas.” Muito antes dos “campos da morte do Camboja”, muito antes do advento do gulag soviético ou do Lao Gai chinês e das cem milhões de vítimas do marxismo-leninismo, Nietzsche sabia que a morte em massa estava chegando. O estado havia se tornado o elemento essencial, o fator dominante e definitivo, a totalidade. Os estados absolutos do Oriente, tais como a Rússia e a China, possuem armas de destruição em massa – milhares de bombas de hidrogênio, toneladas de antraz, peste bubônica e varíola.
Em geral, recusamo-nos a compreender a conjunção do estado absoluto e a arma derradeira. Aqueles que aspiram ao poder absoluto, a despeito da justificação ideológica, são loucos. Eles não precisam crer em Alá ou na “ditadura do proletariado”. Esses são meros pretextos para tomar o poder e declarar guerra. Eles são guiados por uma necessidade patológica e dominados por uma presteza e aptidão em destruir quem quer que se ponha em seu caminho. Aqueles que obtêm controle absoluto do estado estão sempre em guerra com a humanidade. Estão em guerra e nunca em paz – o que é logicamente requerido por sua loucura.
O mesmo impulso que move o emergente ditador a tomar o trono, também o move a conquistar a arma de destruição em massa. É por essa razão que os ditadores da Terra buscam construir armas nucleares e biológicas e não se preocupam quanto às conseqüências para si mesmos ou para seus povos. E é uma questão de aritmética para crianças determinar contra qual país elas serão usadas. Os Estados Unidos jogaram a bomba no Japão para trazer um fim rápido a uma guerra sangrenta. A nova safra de ditadores quer usar armas nucleares para reverter a “hegemonia” dos Estados Unidos e iniciar uma era dominada por sua própria máquina estatal.
“Sim”, escreveu Nietzsche, “uma morte para muitos aqui foi tramada, uma que se glorifica e se honra como se vida fosse: deveras, é um serviço entusiástico para todos os pregadores da morte!”. O regime totalitário sempre trouxe morte, sempre significou morte; foi sempre liderado por loucos. Isto é natural, uma vez que loucos são necessários para criá-lo e mantê-lo. “Rumo ao trono todos eles se esforçam: é sua loucura – como se a felicidade sentasse no trono! Freqüentemente a imundície e a vileza sentam no trono – e, freqüentemente também, o trono se assenta sobre a imundície e a vileza”, observava Nietzsche. “Loucos eles todos me parecem, macacos em escalada, vorazes e repulsivos. Para mim, cheira muito mal o seu ídolo, o monstro gélido: cheiram mal eles todos, esses idólatras”.
Este é o estado como um fim em sim mesmo.
Fonte: Mídia Sem Máscara

Los efectos de la protesta contra las FARC

Agence France Presse
BOGOTA
La protesta de millones de colombianos contra las FARC no producirá una reacción directa de la guerrilla ni aliviará la suerte de los rehenes, pero sí podría llevar a una reflexión a mediano plazo al interior del grupo insurgente, estimaron ayer analistas y políticos.
''La convocatoria desbordó todos los cálculos. Estamos muy orgullosos'', dijo Oscar Morales, vocero del grupo de estudiantes que convocó a través de internet las marchas que el lunes llenaron las calles de 40 ciudades en Colombia e inspiraron movilizaciones en 125 ciudades del mundo, en una inédita protesta.

Morales señaló que las FARC deben entender que el rechazo expresado ''no fue del uribismo (por el presidente Alvaro Uribe) o del gobierno, aquí se manifestaron muy diversos sectores. Estuvo todo el país y nos quitamos las banderas de partidos'', puntualizó.
Pero, de otro lado, sectores afines a las marxistas Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC), minimizaron el alcance.

La agencia Anncol, que difunde información de los rebeldes, aseguró en internet que la marcha fue orquestada por el gobierno que "manipuló el sentimiento de los colombianos y algunos miles le salieron a `su marcha''.

El ex aspirante presidencial y dirigente del opositor Partido Liberal, Rafael Pardo, señaló que si bien las FARC no se darán en principio por aludidas, la contundente manifestación va a provocar debates internos como los que llevaron a otras guerrillas a desmovilizarse.
''Es posible que las FARC no lo reconozcan y que incluso públicamente lo menosprecien, pero en un mediano plazo van a sentir el peso de esta movilización sobre sus planes futuros'', señaló Pardo, ex negociador de paz.

Rafael Nieto, ex viceministro de Justicia y cercano al gobierno, coincidió en que no debe esperarse un efecto inmediato. "No se puede pensar que las FARC iban a cambiar por esta jornada. Pero la gente salió para dejar en claro que está fastidiada''.

En el mismo sentido el principal diario del país, El Tiempo, subrayó en su editorial que ''las FARC han probado hasta ahora ser insensibles a la opinión'' de los colombianos y a su "abrumadora impopularidad''.

Pero el diario instó a los rebeldes a entender el mensaje que repudia ''a una poderosa organización armada que mata y cree que la respetabilidad se gana convirtiendo a seres humanos en mercancía de trueque'', en referencia a unos 43 rehenes que las FARC proponen canjear por 500 rebeldes presos.

Las imágenes, difundidas en las últimas semanas, que muestran las inhumanas condiciones en que son mantenidos esos rehenes --entre ellos tres estadounidenses y la colombo-francesa Ingrid Betancourt--, fueron el detonante de la protesta.

El director del semanario del Partido Comunista, Carlos Lozano, advirtió que las marchas fueron impregnadas de un mensaje de odio subyacente que no contribuirá a acelerar la liberación de los cautivos o hacer más leves sus condiciones.
''Esto genera una polarización que no le conviene al país. Hubo una labor muy despreciable de algunos medios'', al estigmatizar a quienes no compartían el mensaje de la protesta, como la senadora opositora Piedad Córdoba y el presidente venezolano Hugo Chávez, indicó el líder comunista.
''Hay que buscar el fin del secuestro y de la violencia a través de una solución negociada'', insistió.

Las FARC anunciaron el fin de semana que liberarán a tres parlamentarios secuestrados desde el 2001, en reconocimiento a las gestiones de Córdoba y Chávez, quienes han pedido que se reconozca a la guerrilla como fuerza beligerante.
Fonte: Cuba Libre

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

A FARRA com os cartões corporativos


O Blog do Coronel, o Coturno Noturno, virou ponto de referência quanto as denúncias da FARRA com os cartões corporativos. No dia 31 de janeiro o Coronel vasculhou o Portal da Transparência e denunciou os gastos com cartões corporativos do Gabinete do Presidente em Santa Catarina. De lá pra cá, encontrou o fio da meada e não parou mais; seu blog é uma enxurrada de denúncias e é onde a grande mídia vem beber em busca de manchetes.

PARABÉNS Coronel !!!
Tomando uma liberdade que provavelmente não tenho, em nome de seus leitores, pelos serviços prestados a nação Brasileira, ouso promove-lo a GENERAL ! Quanto a medalhinha, deixe pra dna Mariza e pro Zuanazzi que são os que gostam dessas "latinhas".

Onde está a imprensa brasileira?

Onde está a imprensa brasileira?
Será que tem jornal no Brasil com peito e que não tem o rabo preso para publicar o "Aerolulagate"? Agora que foram obrigados a beber na água limpa dos blogs alternativos, que tiveram o trabalho de devassar o Portal da Transparência Pública, vão continuar tremendo dentro das calças largas e das saias justas nas suas redações climatizadas, com medinho do número 1? Vão ou não vão falar que o Governo Lula escondeu R$ 4 milhões de qualquer fiscalização, transformando militares da ativa em pessoas jurídicas, sonegando informações, impostos e transparência pública? Vão deixar o Franklin Martins gaguejar e a Dilma Roussef roncar grosso, como se nada tivesse acontecido? Vão deixar um general, ladeado por dois ex-guerrilheiros, fazer o jogo da esquerda corrupta que está dominando o Brasil? Vamos lá, cagões, honrem o juramento profissional que vocês fizeram. A manchete de amanhã está pronta há mais de três dias. Ou vai ter que sair no El País?
Fonte: Coturno Noturno

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

NO MAS FARC

A "grande mídia Brasileira" praticamente ignorou o movimento "NO MAS FARC" realizado na segunda feira. Uma das poucas notícias foi veiculada no site vermelho.org que, como era de se esperar, noticiou uma nota das FARC junto ao "fracasso da manifestação", que tomou as ruas de 131 cidades de todo o mundo para condenar o "terrorismo" e exigir a libertação dos reféns.

Alguns líderes paramilitares dizem que não libertarão os reféns porque já os mataram.
As FARC possuem cerca de 3.000 sequestrados, dos quais só se conhece a identidade de cerca de 750. Os protestos foram também contra outros grupos armados paramilitares, como o Exército de Libertação Nacional (ELN) que possuem 550 pessoas sequestradas.

Em 131 cidades foi lido um documento exigindo a libertação de todos os reféns, o fim dos ataques violentos, do uso do narcotráfico e que "não sejam recrutadas crianças".

Os organizadores consideram que, como movimento virtual iniciado na internet, o resultado foi bastante satisfatório: "é importante que a comunidade internacional saiba que não apoiamos às Farc e não os consideramos nosso Exército do povo".

Veja as imagens do "fracasso":




Colômbia


Espanha


EUA


Suíça


Panamá


Japão


Irlanda


Áustria


Austrália


Alemanha


São Paulo

Ana Carolina - Protesto em Verso e Prosa

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Cai uma das líderes da narcoguerrilha.


General Mario Montoya comunicando a prisão da guerrilheira assassina.
"Doris Adriana", uma das principais líderes femininas dos narcoterroristas das FARC, acusada de assassinatos a sangue frio de civis e militares, com extradição pedida pelos Estados Unidos, "caiu". Estava tentando fugir para a Venezuela de Chávez, o abrigo seguro da bandidada que seqüestra e usa escudos humanos. Vai ser mandada para aquele país democrático, onde vai trocar a farda por um charmoso macacão "naranja"e uma bola de ferro no pé. Para o resto da vida. Leia mais aqui.

UM MILHÃO DE VOZES CONTRA AS FARC




Amanhã, segunda feira, dia 04 de Fevereiro acontecerá a Grande Marcha Mundial contra as FARC, "UM MILHÃO DE VOZES CONTRA AS FARC".

No Rio de Janeiro, será na Praia do Arpoador, ao meio dia. A coordenação é de Monica Biviana Calderon Guzman nomasfarcriodjaneiro@gmail.com

Em Sao Paulo, será na Avenida Paulista em frente ao MASP. A Coordenação é de Andrea Carolina Novoa Arciniegas nomasfarcsaopaulo@gmail.com

Recomendações:Ir com algumas roupas brancas, bandeiras da Colombia, bandeiras do Brasil, bandeiras brancas e flores.

Mais informações em: http://www.colombiasoyyo.org/

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Internacionalização da Amazônia.

O meu querido amigo, o Advogado Dr. Marcio Marrone, me enviou o pedido de propositura de Ação Direta de Inconstitucionalidade que está enviando juntamente com os advogados Dr. Vinicius Ferreira Paulino e Dr. Paulo Von Bruck de Lacerda, ao Procurador Geral da República, Dr. Antônio Fernando Barros e Silva de Souza.

O pedido de inconstitucionalidade tem por alvo o Decreto nº 5.051, de 19 de abril de 2004, que promulgou a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre os povos Indígenas e Tribais.Este decreto, que tem força de Emenda Constitucional, fere a soberania nacional, pois, transformando o usufruto em propriedade, divide o território Brasileiro submetendo parte deste, como também toda riqueza mineral existente no subsolo, a soberania de país estrangeiro, ou seja, dos povos indígenas e tribais, os quais estão sob visível controle de ONGS estrangeiras a serviço do interesse internacional, o que implica em internacionalização de parte do território da Amazônia.



O pedido se complementa propondo ainda uma ação penal pública contra os autores desse verdadeiro crime de lesa-pátria.

A internacionalização, ou Globalização da Amazônia faz parte de uma revolução de difícil compreensão e é apenas uma das fases dessa grande e perversa trama da intelligentzia esquerdista que é o alvo principal de combate deste Blog, a introdução de um Governo Mundial Comunista.

Por isso, para melhor compreender o assunto, postei antes algumas matérias introdutórias ao tema e a cópia do documento de pedido de inconstitucionalidade está no fim.

Indico também, a leitura dessas duas matérias já postadas nesse blog:
Monstruosa e abrangente estratégia
Países da Amazônia tentam se unir


Ao Dr. Marcio, Dr. Vinicius e Dr. Paulo, meus parabéns pela iniciativa e atitude nacionalista.



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Os amigos da onça
Olavo de Carvalho


Diário do Comércio, 01 de outubro de 2007

Meus alunos mais velhos são testemunhas de que há quase vinte anos eu já anunciava: “Querem saber o que é entreguismo? Esperem o PT chegar ao poder.” A previsão, que se referia especificamente à internacionalização da Amazônia, não era mero palpite, nem efusão de retórica antipetista. Baseava-se em extensa pesquisa dos laços entre os movimentos de esquerda e os grupos globalistas bilionários que depois vim a denominar “metacapitalistas”.
Como todas as demais previsões políticas que fiz desde então, essa também veio a se confirmar. No último dia 21, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou o projeto governamental de entregar à gestão privada amplos trechos da floresta amazônica, equivalentes, segundo o repórter Josias de Souza, da Folha de S. Paulo, a noventa mil estádios de futebol.
A iniciativa confirma também o alerta distribuído em 14 de junho pelo CEBRES, Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos, que congrega vários membros do grupo militar dito “nacionalista”, entre os quais o general Durval de Andrade Nery, com o qual tive um arranca-rabo tempos atrás quando ele, decerto por não entender uma só palavra do que digo, me incluiu entre os globalistas que abomino e combato.
Jamais duvidei do patriotismo desses militares, mas, com relação à lucidez e objetividade das suas análises, tenho algo mais que mera dúvida. Tenho a certeza de que estão tragicamente enganados quanto à natureza e localização do inimigo. Simplesmente não é possível compreender o jogo do poder no mundo atual sem um conhecimento extensivo do debate político interno nos EUA, e esse conhecimento é praticamente inacessível a quem se limite aos meios de informação usuais no Brasil.
Já expliquei isso mil vezes, mas parece que estou falando com jumentos de pedra. A opinião pública americana divide-se em partes mais ou menos iguais entre os “progressistas” (liberals) e os conservadores (conservative). Esse equilíbrio reflete uma repartição equitativa do acesso aos meios de comunicação, os primeiros dominando os grandes jornais e a TV, os segundos os programas de rádio, especialmente os talk-shows de enorme audiência. Acontece que, dessas duas fontes, só a primeira atinge o público internacional. A segunda é de alcance estritamente local. Resultados:
1) Do Brasil à Zâmbia, tudo o que se sabe dos EUA vem pela mídia de esquerda, principalmente na sua versão light que por isso mesmo passa como expressão do pensamento americano dominante ou exclusivo.
2) Por toda parte, mas principalmente na América Latina, a reação contra os avanços globalistas ou neo-imperialistas assume por isso mesmo a forma do anti-americanismo, induzindo os nacionalistas a aliar-se com a esquerda local, cujos laços com o metacapitalismo global ignoram ou não compreendem.
3) Monitorados e manipulados de longe pela aliança da esquerda americana com os grupos bilionários, esses esforços patrióticos acabam trabalhando contra si próprios e naufragando na mais deplorável impotência. O manifesto do CEBRES é um exemplo de revolta patriótica mal dirigida, que só pode levar ao fortalecimento dos seus inimigos. Quando tento adverti-los disso, os membros do grupo “nacionalista” reagem com desconfiança paranóica, enxergando em mim um perigo que deveriam procurar antes em alguns de seus “companheiros de viagem” ou mesmo em alguns integrantes do próprio grupo (os mais empenhados em transfigurar em puro anti-americanismo o impulso patriótico dos restantes).
Quase dez anos atrás assisti no CEBRES à conferência de um teórico esquerdista, muito simpático e eloqüente, que pregava a aliança entre a esquerda e os militares contra o “neoliberalismo”. A platéia, -- não muito grande, na verdade – aderiu entusiasticamente ao plano, em parte impressionada com a política antimilitar do governo Fernando Henrique, que ela tomava ilusoriamente como direitista e americanófilo, sem saber que a origem remota e o sentido último do tucanismo emergiam da mesma aliança entre os “progressistas” americanos e seus financiadores globalistas, que dava respaldo aos partidos de esquerda no Brasil. A confusão mental que se armara no modesto auditório do CEBRES era tão densa, que abdiquei de tentar desfazê-la, limitando-me a abanar a cabeça prevendo uma desgraça inevitável.
O manifesto de 14 de junho, descrevendo acuradamente a penetração internacionalista na Amazônia e clamando por uma justa reação contra ela, persiste no erro, entretanto, ao ver esse fenômeno como expressão do desejo de poder nacional das “grandes potências”, principalmente os EUA e a Inglaterra, ignorando que a iniciativa parte dos mesmos grupos globalistas que tudo têm feito para diluir a identidade nacional desses dois países, destruir sua soberania e subjugá-los a uma nova estrutura de poder mundial. A falha colossal do diagnóstico do CEBRES provém da sua obediência residual aos esquemas teóricos criados décadas atrás pelos analistas estratégicos da ESG, esquemas esses que, refletindo talvez longinquamente a influência da doutrina Morgenthau, encaravam os Estados nacionais como os agentes principais do processo histórico e assim lançavam uma involuntária cortina de fumaça sobre o novo esquema transnacional de poder que então já era discretamente – e hoje é quase ostensivamente – o verdadeiro protagonista da cena mundial. A luta dos patriotas americanos contra esse esquema é a maior ou única esperança de preservação das soberanias nacionais num futuro não muito distante. Ao voltar-se contra os EUA, em bloco e sem distinções, as reações nacionalistas nos países do Terceiro Mundo, especialmente o Brasil, só fazem dar um reforço gratuito à trama globalista-esquerdista que hoje busca dissolver os EUA num monstrengo chamado “Comunidade Norte Americana” (EUA, México e Canadá) e transferir a organismos internacionais o controle das águas territoriais estadunidenses, exatamente com o mesmo empenho com que tenta – e agora parece que vai conseguir – dominar a Amazônia.
Tanto por seu amor ao comunismo quanto por sua submissão aos interesses globalistas ou pelo seu obsessivo e mal disfarçado ódio antimilitar, o governo do PT vem aprofundando a incompatibilidade, já de si radical e insanável, entre a esquerda e as Forças Armadas --incompatibilidade que agentes de influência como o conferencista acima mencionado ou o ativíssimo grupo do sr. Quartim de Moraes tentam camuflar sob um manto de desconversas sedutoras e promessas lisonjeiras, buscando canalizar em benefício da estratégia globalista-esquerdista internacional a justa insatisfação dos homens de farda. O futuro do Brasil, ou mesmo do continente latino-americano inteiro, depende de que a presente geração de oficiais militares saiba desmascarar seus falsos amigos e recusar-se a servir de instrumento a uma das tramas mais perversas e astutas que a intelligentzia esquerdista já concebeu neste país.


Fonte: Olavo de Carvalho



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Governo Mundial

A idéia de institucionalizar a paz através do fortalecimento de mecanismos e de organizações internacionais não é de agora. O presidente norte-americano Woodrow Wilson, logo após a Primeira Guerra Mundial, propôs a criação de um marco institucional dentro do qual seria possível orientar a dinâmica das relações internacionais em favor da cooperação e da harmonização de interesses. Esse internacionalismo idealista levaria, em última análise, ao fim das guerras.De acordo com Heitor De Paola, em seu artigo "As falsas bases do Pacifismo", o pacifismo utópico se contrapõe às atitudes realistas e racionais. Dessa maneira, através de mecanismos supranacionais como a Organização das Nações Unidas, termina-se por favorecer a sobrevivência de regimes tirânicos, que se resguardam sob o manto de um princípio conhecido como "auto-determinação dos povos". O ativismo em nome da paz, portanto, muitas vezes serve aos propósitos da destruição das liberdades e dos sistemas democráticos.A paz é, sem dúvida, um interesse comum para as nações. Contudo, a cooperação que fortalece os laços entre as nações deve ser voluntária, para que não se tenha o risco da imposição de um modelo político de centralização de poder sobre toda a humanidade, na forma de uma entidade detentora de autoridade sobre os Estados. Naturalmente, essa autoridade ficaria nas mãos dos grupos que reivindicam o monopólio da moral através de um discurso de paz, justiça e fraternidade. O processo de criação de um governo mundial está cada vez mais consolidado. Heitor De Paola, em "Governo Mundial: realidade ou mito?", mostra como o controle sobre as ações dos indivíduos já está nas mãos de diversos organismos internacionais como a UNESCO, a OMS, a UNICEF, a FAO e muitas outras, constituindo uma rede burocrática que serve aos propósitos de uma estratégia de longo prazo de domínio mundial. A tentativa de consolidação de uma "comunidade internacional", que junta movimentos ideológicos a grupos detentores de grande poder financeiro, significa na verdade a constituição de uma ética civil mundial que pressupõe o domínio das estruturas sobre os indivíduos. Heitor De Paola analisa e ilustra essas questões em seus artigos "A Comunidade Internacional II - 1a. Parte" e "A Comunidade Internacional II - Final".Para que sociedades livres e democráticas possam interagir de maneira produtiva no sistema internacional, o fomento da cooperação sem dúvida é necessário, mas sem jamais negligenciar a importância que os valores morais e as tradições culturais desempenham na própria definição das nações. O controle político e a regulação econômica em escala mundial anulariam a expressão das individualidades, conduzindo à servidão sob um autoritarismo coletivizante que representaria o fim das soberanias nacionais, como nos adverte Olavo de Carvalho em "O estupro das soberanias nacionais".

Links Selecionados

How Corrupt Is the United Nations? Claudia Rosett
Civilização biônica (Olavo de Carvalho)
Governo Mundial: realidade ou mito? (Heitor De Paola)
A Comunidade Internacional II - 1a. Parte (Heitor De Paola)
A Comunidade Internacional II - Final (Heitor De Paola)
Um Governo Global... ou Dois? (Tim LaHaye)
O estupro das soberanias nacionais (Olavo de Carvalho)
Golpe de estado no mundo (Olavo de Carvalho)
Gorbachev proposes huge U.N. expansion Mary Jo Anderson
As falsas bases do Pacifismo (Heitor De Paola)
Anti-American UN
A Comunidade Internacional II – Final Heitor De Paola
Humanist Manifesto 2000
Humanist Manifestos I and II
International Law and the Nation-State at the U.N.: A Guide for U.S. Policymakers Lee A. Casey and David B. Rivkin, Jr.
The Oil -for-U.N.-Jobs Program Claudia Rosett
The UN Challenge to the Second Amendment Joseph Klein
The UN Ignores Genocide Nat Hentoff
United Nations Proposal: World Taxation Without Representation Paul M. Weyrich
A “Comunidade Internacional” Heitor De Paola
A Comunidade Internacional II - 1a. Parte Heitor De Paola
Exposing the United Nations -Síntese do livro

Fonte: Farol da Democracia


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28/01 - RR: Índios Renegam Brasileiros

O lendário sertanista Sidney Possuelo, em contato pacífico (1986) nos tempos em que a o "I" de FUNAI, significava Índio. (*)

O Comando do Exército confirma: brasileiros só podem circular entre as 6h e as 18h em um trecho de cerca de 200km, que passa pela reserva indígena Waimiri Atroari, na rodovia Boa Vista (RR)-Manaus (AM), mesmo assim pagando pedágio. Nas demais doze horas, o trecho só é permitido a estrangeiros. O bloqueio dos índios - que não falam português, só a língua nativa, o inglês ou o francês - tem apoio da Funai e de ONGs estrangeiras.

Que Brasil?
Também chegou ao Comando do Exército denúncia de que a bandeira do Brasil não é hasteada em algumas reservas indígenas; só as estrangeiras.
Terra de ninguém
Cerca de 70% do Estado de Roraima são constituído de reservas indígenas e, nelas, reinam absolutas dezenas de ONGs estrangeiras.
Nem aí
Agora o governo Lula está muito empenhado em reprimir a devastação da Amazônia, mas negligencia ocupação da região e a vigilância das fronteiras.

(*)O sertanista Sidney Possuelo foi exonerado do cargo de Coordenador Geral de Índios Isolados em janeiro de 2006 por fazer críticas ao posicionamento do presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, sobre as terras indígenas. Mércio afirmou à agência de notícias Reuters, no dia 12 de janeiro de 2006, que “É terra demais. Até agora, não há limites para suas reivindicações fundiárias, mas estamos chegando a um ponto em que o Supremo Tribunal Federal terá de definir um limite”.

Discordando de Mércio, Possuelo afirmou ao jornal O Estado de São Paulo, do dia 14 de janeiro: “já ouvi esse discurso de fazendeiro, grileiro, garimpeiro, madereiro. Mas de presidente da Funai é a primeira vez. É de assustar”.

Para Possuelo, “se a nossa autoridade maior diz que tem muita terra para o índio, ela está afirmando que a sociedade nacional e os destruidores têm razão”.

“É a mesma coisa que um ministro dizer que não defende a Justiça e a ministra do Meio Ambiente pedir a derrubada de árvores”, comparou o sertanista.

Nota do Webmaster
Independente da opnião do sertanista, como pode-se jogar décadas de trabalho e risco de morte em florestas brasileiras no lixo em troca de uma opinião pessoal. Qual o real valor do amor pelo trabalho e da competência ?
Fonte: A Verdade Sufocada


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Pedido de Ação de Inconstitucionalidade

Exmo. Sr. Dr. Antônio Fernando Barros e Silva de Souza – DD. Procurador Geral da República.

Referência:
Ação Direta de Inconstitucionalidade
Pedido.


Vinicius Ferreira Paulino, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP sob nº 13.106; Paulo Von Bruck de Lacerda, brasileiro, viúvo, advogado inscrito na OAB/SP sob nº 6.766 e Márcio Marrone, brasileiro, casado, inscrito na OAB/SP sob nº 17.245, todos com escritório a Praça Carlos Gomes, nº 60, 5º andar, conjunto 51, ora militando em causa própria, vêm, com o devido acatamento, a V. Exa. expor e requerer o seguinte:

O Direito

1. A regra reitora do inciso LXXIII, Art. 5º da Constituição Federal, dispõe que:

"Art. 5 ..............

LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor , salvo comprovada má fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;"

Como se vê, o dispositivo constitucional citado não autoriza a interposição de ação direita de inconstitucionalidade por qualquer cidadão, reservado essa prerrogativa, por mais grave que seja a causa da argüição, nos termos do art. 103, incisos I/IX às entidades neles elencadas. Senão vejamos:

"Art. 103. Podem propor a ação direita de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

I – o Presidente da República;

II – a Mesa do Senado Federal;

III – a Mesa da Câmara dos Deputados;

IV – a Mesa de Assembléia Legislativa ou Câmara Legislativa do Distrito Federal;

V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

VI – o Procurador da República;

VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

VIII – partido político com representação no Congresso Nacional;

IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

Insta salientar que o pedido de propositura de ação direita de inconstitucionalidade tem por alvo o Decreto nº 5.051, de 19 de abril de 2004, que promulgou a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho – OIT sobre os povos Indígenas e Tribais, que foram aprovados, dois turnos, por três quintos, em cada Casas do Congresso Nacional, pelo que tem força de Emenda Constitucional, em face da Emenda Constitucional 45, de 08 de dezembro de 2004.

Nenhuma das figuras qualificadas nos incisos I/V, do citado art. 103, da Constituição Federal têm, por óbvio, interesse na matéria, razão porque desde logo ficam descartadas.

As demais, ao longo destes quatro (04) anos também não revelaram qualquer interesse na declaração da inconstitucionalidade do mencionado Decreto.

Felizmente, resta-nos provocar a Procuradoria Geral da República, na pessoa de seu digno e probo Procurador Geral, Exmo. Sr. Dr. Antônio Fernando Barros e Silva de Souza, uma das poucas reservas morais do País.

Os Fatos

Com efeito, o mencionado Decreto fere o inciso 1º do art. 1º da Constituição Federal – a soberania nacional, pois, a rigor, internacionaliza a Amazônia.

O art, 6º, da referida convenção derroga a soberania nacional, pois submete o Governo às instituições representativas dos povos indígenas.

Já o art. 7º, transfere para os povos indígenas a propriedade das terras que ocupam, das quais tinham apenas usufruto, o que à sorrelfa, implica em internacionalizar parte do território nacional.

O art. 12 dá proteção internacional ao povo indígenas e tribais para que estes possam garantir sua soberania em detrimento da soberania nacional.

A expressão "terras", nos artigos 15 e 16, da malsinada convenção, divide o território brasileiro e as subtraem do comando nacional e o art. 18, determina a exclusão de brasileiros em terras do Brasil.

Toda riqueza mineral existente no subsolo dos povos indígenas e tribais para o controle dos mesmos, com grave afronta à Soberania Nacional.

Forçoso é concluir que tratado internacional afronta o disposto no inciso XXVIII, do art. 22º, da Constituição Federal.

O Pedido

Vale notar que o tratado internacional questionado, convertido em Emenda Constitucional, afronta não apenas os artigos 142 da Constituição Federal, pois subtraem parte do território nacional da sua missão da defesa da Pátria, bem como, viola o art. 142, do Código Penal Militar, porque submete parte do território nacional a soberania de país estrangeiro, ou seja, aos povos indígenas e tribais, que estão sob visível controle de ONGS estrangeiras que os colocam a serviço do interesse internacional.
Cumpre ressaltar que os Representantes dos Estados Unidos, da Nova Zelândia e Austrália na ONU votaram contra a Declaração dos Povos Indígenas, pois não abdicam da soberania de seus países.

"Um ato da Organização Internacional do Trabalho (OIT), denominado Convenção Relativa aos Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes, cujo texto extrapola as relações e entra nos assuntos "terras" e "recursos minerais" (artigos 12, 14, 15, 16, 1718 e outros), estabelecendo condições objetivas para o futuro golpe sobre o território brasileiro, através da emancipação das áreas indígenas". (doc. incluso), demonstra que há quebra da Soberania Nacional, por via transversa.

Daí o presente pedido de declaração de inconstitucionalidade.

Isto posto, com fundamento no art. 127, combinado com o art. 129, inciso IV, ambos da Constituição Federal, os Suplicantes, vem, ponderar a V. Exa. a necessidade de ser proposta a competente ação direta de inconstitucionalidade do Decreto nº 5.051, de 19 de abril de 2004, denunciando-se, conseqüentemente, a esdrúxula convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho, que extrapola em sua finalidade para agredir a Soberania Nacional, tudo sem prejuízo, da propositura de ação penal pública contra os autores desse verdadeiro crime de lesa-pátria.

Nestes termos, com cópia da esta ao Presidente da Ordem dos Advogados de São Paulo, para as providências legais,

Pedem Deferimento.

São Paulo, 01 de fevereiro de 2008.

Assinam:
Vinicius Ferreira Paulino
Paulo Von Bruck de Lacerda
Marcio Marrone