quinta-feira, 31 de julho de 2008

Chip do carro: mais um instrumento de controle

Lula insiste no inconstitucional chip do carro para ampliar a farra da multa e ferir o direito de ir e vir. STF vai deixar?

O “Grande Irmão”, em breve, vai andar com você de carro, e o Estado Policial também poderá controlar onde você vai – atentando contra a mais elementar liberdade de ir e vir. Interessado em faturar mais com a indústria das multas e doido para criar mais um instrumento de controle da vida privada, o desgoverno Lula chegou a uma versão final do projeto para implantar chips de identificação em todos os veículos do País até dezembro de 2009.

Os motoristas serão obrigados a instalar placas eletrônicas de identificação, em todos os veículos. Os chips conterão dados como números da placa, do chassi e do Renavam. A conversa mole oficial é que, com o controle, os governos poderão estudar medidas para aumentar a mobilidade urbana e diminuir o impacto do tráfego no ambiente. Mas o Siniav (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos) deverá ser contestado no Supremo Tribunal Federal, por ser inconstitucional. É um crime de lesa-cidadania.

Além de nos vigiar, ferindo nosso livre direito e ir e vir com, privacidade, o chip vai doer no bolso. Será aprimorado um infinito esquema de arrecadação de multas. Uma grana que ninguém sabe para onde vai. Sabe-se que a arrecadação da multa de trânsito entre nos cofres públicos sob a rubrica “Receitas Extra Orçamentárias”. Pos isso, não são fiscalizáveis pelos “tribunais” ou conselhos de contas estaduais e municipais.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define que “95% da receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito”. Tal lei é ficção no Brasil. Suspeita-se o dinheiro não é todo investido em programas de educação ou melhoria da sinalização de trânsito. A maior parte dele acaba financiando “mensalões” em refinados esquemas de corrupção.

O excremento legal do chip veicular foi aprovado, no final do ano passado, pela resolução 212 do Conselho Nacional de Trânsito, para entrar em vigor a partir de maio de 2008. Até novembro de 2011 todos os veículos em circulação no País deverão contar com o chip. A medida obriga a instalação chips em todos os veículos licenciados no País - incluindo motos, reboques e semi-reboques. O dispositivo deverá conter um número de série único e intransferível para cada veículo, além da placa, chassis e código do Renavam.

O chip será colado no pára-brisa dianteiro do carro, ou em um local ainda não definido da moto, e poderá ser “lido” por equipamentos eletrônicos de fiscalização. Cada chip nos carros emitirá um sinal de rádio diferente. Um receptor identifica o sinal e facilita na hora de checar multas dos veículos, pagamento do IPVA e até encontrar carros roubados. A tecnologia é chamada de Radio Frequency Identification (RFID) ou identificação por radiofreqüência.

Ontem, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) decidiu que caberá a cada Detran estadual escolher o tipo de etiqueta e só estabelecerá as medidas de segurança que cada equipamento tem de seguir. O Denatran apenas encerrou uma polêmica entre os fabricantes de sistemas e equipamentos de identificação por radiofreqüência. Parte das empresas defendia a adoção de etiquetas alimentadas por baterias do tipo já usado no "Sem Parar" dos pedágios. Outras empresas, porém, argumentavam que a opção com bateria é cara demais e defendiam a "etiqueta passiva", que usa um chip simples, só ativado quando o carro cruza pelas antenas.

Polêmica inútil à parte, o fato grave é que nossa privacidade será incinerada pelo Estado totalitário em franco processo de ascensão. Primeiro, chips nos carros. Depois, em pulseiras de localização, nos cartões bancários ou nos celulares (neste último caso, uma realidade atual). Não demora, microchips localizadores, ocultos nas vacinas, serão aplicados em nossas crianças. Isto não é ficção científica. É a triste realidade da ciência totalitária estudada no Brasil e no resto do mundo.

Os terrorismos psicossocial e administrativo fabricam crises artificiais ou situações complicadas no cotidiano, para manter as pessoas em um perpétuo estado de desequilíbrio físico, mental, emocional e financeiro. A ação para confundir e desmoralizar (baixar o moral) da população serve para evitar que os cidadãos decidam o seu próprio destino. O terror psicossocial se manifesta de várias formas, sutis ou evidentes.

São exemplos objetivos: as ações policialescas (em nome de uma falsa segurança); as exageradas multas e sanções; a tropa de tortura fiscal da Super Receita coagindo empresas e contribuintes; a carga tributária elevada e injusta; o colapso induzido nos sistemas de transporte e no trânsito; a lentidão da Justiça, gerando a sensação da impunidade; a demora do Estado judicialmente condenado em pagar precatórios; o excesso de burocracia para resolver simples problemas na máquina estatal; a exagerada exposição à violência ou a fatos violentos como se fossem normais; a forte exposição à pornografia e à luxúria, fatos também tomados como “normais” ou “naturais”.

Além do terrorismo psicossocial, o Estado emprega o Terrorismo Administrativo. Esta modalidade é definida como o emprego da burocracia e da máquina do Estado para criar dificuldades à vida social, política e econômica do cidadão. Em vez de solucionar questões do dia-a-dia, o Estado fabrica dificuldades. E nos vende pretensas soluções anti-terror ou pró-segurança (por um preço cada vez mais alto). fingindo que está protegendo o cidadão.

Na verdade, o Estado usa suas armas para vigiá-lo e controlá-lo, a partir de sistemas de informação e segurança cada vez mais rígidos.É um exemplo de terrorismo administrativo a mais ampla catalogação dos cidadãos. Trata-se de um controle social ideológico exercido através do monitoramento da polícia secreta sobre os inúmeros registros civis: RG, CPF, Título de Eleitor, INPS, PIS, PASEP, FGTS, ISS, ICMS, Carteira de Habilitação de Motorista, IPTU, RENAVAN, Serasa/BC, contas bancárias, SPCs, INCRA, passaportes/PF, registros de armas, telefones, Internet.

Agora, o cidadão, dono de veículo automotor, vai se transformar em uma espécie de “gado do Estado”. Tal comparação tem base real. No Brasil, o rebanho bovino já perdeu a privacidade. Os fazendeiros amantes da tecnologia já instalaram chips localizadores nas orelhas de seus bois e vacas. Breve, o rebanho humano brasileiro vai pelo mesmo brejal da modernidade controladora. Mas tudo vai depender se vamos aceitar – ou não – ser vaquinhas do presépio. No desgoverno do Boi, tudo pode se esperar.
Jorge Serrão
Alerta Total

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Brasil - Señor Chávez ¿Tiene miedo? ¡Entonces váyase!

El presidente Hugo Chávez está entrando en su infierno astral, pero cuenta con buenos estrategas que lo ayudan a cambiar de rumbo verbal cuando la luz roja se enciende. Es característico de su comportamiento obsesivo-compulsivo hablar sobre lo que piensa sin medir las palabras, y de asumir actitudes, las más absurdas y criminales, sin prever las consecuencias que pueden surgir de eses ímpetus.

Entre estos hechos, los mas notorios últimamente son: la modificación de 69 artículos de la Constitución, la cual fue derrotada en el referéndum del 2 de diciembre de 2007; los titulares destemplados y las groserías contra el presidente Álvaro Uribe, de Colombia, a quien considera un “cachorro del Imperio”; la solicitud a la comunidad internacional de acoger a las FARC como un “grupo político beligerante”; la confesión en la Asamblea Nacional de que masticaba diariamente hoja de coca, enviada por el cocalero Evo Morales, Presidente de Bolivia; el minuto de silencio en cadena nacional por la muerte de Raúl Reyes; y, finalmente, la promulgación de la Ley del Sistema Nacional de Inteligencia y Contrainteligencia.

Esta ley establece que todo ciudadano queda obligado a cooperar ilimitadamente con los nuevos órganos de inteligencia, con los Consejos Comunales chavistas, y demás asociaciones de su militancia; y, en caso de negarse a hacerlo, será castigado con una condena de dos a cuatro años de cárcel, y si fuera funcionario público, la pena es de cuatro a seis años de prisión. En el Artículo 19, la nueva ley autoriza el “empleo de cualquier medio especial o técnico para la obtención y el procesamiento de la información” (Gaceta Oficial Nº 38.940 de 28 de mayo de 2008); lo que significa que los nuevos agentes secretos de Chávez podrán interceptar correspondencia, grabar conversaciones telefónicas, torturar para obtener información, secuestrar, drogar, violentar, amenazar, humillar en público, y hasta asesinar, todo en nombre de la “Seguridad Nacional”.

Cuando esta ley fue promulgada, comenzaron las presiones, incluso dentro de las Fuerzas Armadas, para anular esta aberración que Chávez creó, utilizando las prerrogativas de la Ley Habilitante. Una semana después, en el programa dominical “Aló, Presidente” del día 8 de junio, apareció un nuevo Chávez, conciliador, haciendo un mea culpa por las “exageraciones” cometidas en la Ley, alegando en su defensa haberse recordado de la intentona del golpe liderado por él en 1992, en el que no se ha dejado, ni hubiera aceptado, ser presionado para delatar a los involucrados, porque esto hubiese sido una violación de los derechos humanos. En vista de este “reconocimiento”, suspendió la Ley, hasta que fuesen revisados algunos artículos.

En el mismo programa, Chávez pidió a las FARC que se desmovilicen y entreguen a todos los “rehenes”, porque la “guerra de guerrillas pasó a la historia” y “no se justifica derrocar un gobierno democráticamente electo”. Días después salió Rafael Correa, el muñeco ventrílocuo de Chávez, a repetir el mismo discurso cínico, diciendo: “Por favor, ya basta, dejen las armas, vamos al diálogo político y diplomático para encontrar la paz. Decimos eso 500 veces”. (…) “¿Qué futuro tiene una guerrilla que combate un gobierno democrático, al menos en apariencia, y que no tiene ningún apoyo popular en el siglo XXI?”

Pues bien, esta solicitud de Chávez tuvo buena acogida en el gobierno colombiano y el presidente Uribe agradeció el gesto de su par venezolano, pasando por encima de todas las agresiones y ofensas. Por otro lado, la Corte Suprema de Justicia de Colombia solicitó a Scotland Yard, que revisara las computadoras de Raúl Reyes para corroborar el informe de la INTERPOL, de que el material allí

¿Qué se desprende de todas estas informaciones?
En primer lugar, Chávez puede haber engañado al mundo entero con estas declaraciones, pareciendo haber recobrado la sensatez, pero no a los venezolanos, que lo conocen muy bien. Su popularidad desde diciembre hasta hoy en día ha descendido hasta un risible 28% y este es un año de elecciones importantes, para alcaldes y gobernadores. Él todavía espera el aval de Brasil para ingresar al MERCOSUR y ser un defensor de las FARC juega en su contra. Chávez sabe que las FARC están en franco descenso - como resultado del excelente trabajo realizado por los cuerpos de Seguridad colombianos -, que cuentan con no más del un mísero 3% de apoyo popular, y que Venezuela también es víctima de esta banda terrorista por los secuestros, asesinatos, y por el tráfico de drogas y armas.

Venezuela tiene uno de los índices de secuestros más elevados del mundo – muchos de ellos por manos de las FARC, que Chávez no reclama porque no rinden dividendos políticos - y que los crímenes por encargo crecieron tanto, que ya constituyen una de las principales causas de muerte en el país. Por otro lado, los venezolanos ya fueron víctimas del espionaje chavista – extraoficialmente - a través de las célebres listas “Tascón” y “Maisanta”, y continúan siendo perseguidos, amenazados y encarcelados injustamente. Chávez sabe, por tanto, que está acorralado, que los venezolanos lo conocen muy bien y ya están hartos de sus mentiras, de sus truculencias, y de verlo decir una cosa hoy para desmentirla mañana, si así le conviene políticamente o simplemente le da a gana.

Por otra parte, ya se sabe de los vínculos del PT y de funcionarios de alto nivel del gobierno brasileño con las FARC, pero el presidente Lula, a pesar de las pruebas sustanciales de su relación con la guerrilla a través de los Encuentros del Foro de Sao Paulo, ha sido protegido, o mejor dicho, blindado, desde que asumió su primer mandato el 2002.

La política, ya dijo alguien, es el “arte de lo posible”. Por eso, Uribe cierra los ojos y evita denunciar formalmente a Lula por su relación con las FARC, agradece a Chávez por su pronunciamiento, y reanuda relaciones diplomáticas con Ecuador. Por eso, también, Rafael Correa cambió su discurso, porque sabe, tanto como Chávez, que corre el riesgo de entrar en la clasificación de “países amigos de terroristas” tanto por parte de los Estados Unidos, como de la Unión Europea. Dependiendo comercialmente de los Estados Unidos ellos ceden, en una relación de amor y odio, una relación tan patológica como sus formas de gobernar.

Chávez tiene miedo pero, como todos los líderes totalitarios, no le importa mucho perder cosas materiales, mientras no pierda el poder. Por eso cambia su discurso, se torna compasivo, llora, apela, finge ser amigo, pero sobretodo miente; miente mucho y va a continuar mintiendo. Es por esto mismo que esta situación no puede ser sencillamente aceptada, no puede pasarse la página. ¡No! Si él no se va por su cuenta, tiene que ser juzgado y encarcelado por sus crímenes, puesto que él es parte de los problemas ocasionados por las FARC, no sólo en Colombia sino en toda América Latina.
Graça Salgueiro

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O povo roraimense dá boas-vindas à "Marcha a Roraima"




Abaixo, o manifesto do povo roraimense em apoio a "Marcha a Roraima", que será realizada no próximo dia 11 de agosto, onde caravanas partirão de várias capitais e cidades do Brasil rumo a Roraima, com o objetivo de protestar contra a pretendida demarcação em área contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, no nordeste do estado, cuja decisão sobre o processo deverá ser retomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nas próximas semanas.



Os abaixo-assinados, cidadãos brasileiros no pleno gozo dos seus direitos constitucionais, damos as mais calorosas boas-vindas à "Marcha a Roraima", caravana de patriotas oriunda de várias cidades do País, que se dirige a este Estado para protestar contra a tentativa de imposição de uma política indigenista ditada por interesses externos ao País, refletida na homologação em território contínuo da reserva indígena Raposa Serra do Sol, cuja decisão final está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF).

Tais interesses, representados principalmente em organizações não-governamentais (ONGs) transnacionais ou apenas formalmente registradas no Brasil, mas sem compromissos com os interesses nacionais, como é de domínio público, pretendem dividir o território do nosso Estado por critérios étnicos, o que representa uma violação intrínseca dos preceitos constitucionais que deveriam reger a vida nacional.

A mobilização de contingentes da Policia Federal, sem mandado judicial explícito, para retirar cidadãos brasileiros de propriedades legalizadas e produtivas, que representam uma importante parcela da economia do Estado, sob a alegação do cumprimento de um decreto ilegítimo e antinacional, é um acinte contra a inteligência e a razão. A Portaria 534/05 do Ministério da Justiça, que homologa a demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol, sem a possibilidade de preservação das áreas municipais e das propriedades produtivas ali estabelecidas legalmente há décadas, é um exemplo acabado de um ato administrativo arbitrário que não é justo porque viola o principio do bem comum, pois imposta por interesses particulares alheios à cidadania roraimense e brasileira.

É um fato notório que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao então governador Ottomar Pinto e aos deputados federais de Roraima que "tinha pressa" em atender às demandas externas para a demarcação contínua da reserva, que recebia toda vez que viajava ao exterior (Folha de S. Paulo, 24/04/2005). É difícil entender que demandas externas poderiam se sobrepor às repetidas manifestações da cidadania roraimense em favor de uma demarcação descontínua, que atenda tanto os interesses das comunidades indígenas como os dos não-índios estabelecidos na área, solução lógica e racional sugerida, inclusive, por cinco comissões e grupos de trabalho de alto nível que estudaram detidamente o assunto entre 1999 e 2005, representando todos os poderes da República, além das Forças Armadas.

Além de exibir há séculos o mosaico multiétnico característico do povo brasileiro, com uma grande miscigenação de indígenas e não-indígenas, Roraima tem desfrutado de um convívio bastante harmônico entre as comunidades indígenas e não-indígenas, em um grau possivelmente superior aos demais estados da Federação, condição que a insistência na demarcação contínua da Raposa Serra do Sol apenas contribuirá para prejudicar.

Por conseguinte, entendemos que a revogação da Portaria 534/05 e o estabelecimento estabelecendo um novo dispositivo legal que atenda aos verdadeiros interesses da Nação brasileira constitui um imperativo para a dignidade nacional.

Por todos esses motivos, reiteramos o nosso entusiasmado apoio à iniciativa desses bravos brasileiros que, colocando momentaneamente de lado os seus interesses particulares, se uniram em uma manifestação de cidadania e patriotismo de grande significado, a qual reforça a nossa confiança crescente na construção de uma Nação adulta, próspera e justa.

Alerta em Rede

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segunda-feira, 28 de julho de 2008

FARC no Brasil: Lula vai dizer que não sabia?

''Entregamos dados sobre as Farc ao Brasil para que aja como achar melhor''

Lourival Sant'Anna
Eles ainda estão lá. Depois da desconcertante operação de resgate dos 15 reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), no dia 2, a inteligência do Exército ainda tem agentes infiltrados na guerrilha, e ainda conta com delatores, que agem por vingança. Foi o que revelou o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, em entrevista exclusiva ao Estado.

No calor da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Colômbia, nos dias 19 e 20, Santos contou que foram entregues ao governo brasileiro informações sobre as conexões das Farc no Brasil, para que Brasília "possa reagir como considerar mais apropriado". Ex-cadete da Escola Naval de Cartagena, onde foi instrutor do ex-guerrilheiro Simón Trinidad, preso nos EUA, Santos, de 56 anos, membro da família proprietária do jornal El Tiempo, o mais importante da Colômbia, diz que as Forças Armadas seguirão na sua estratégia, de pressionar as Farc militarmente e de executar operações de resgate, desde que não coloquem em risco a vida dos reféns.

Qual o impacto do resgate dos reféns sobre o conflito armado?
Foi o golpe simbólico mais duro que a guerrilha já sofreu, porque, sem disparar um só tiro, sem derramar uma só gota de sangue, tiramos deles o que eles chamavam de suas "jóias da coroa": os (três) seqüestrados estrangeiros, a ex-candidata presidencial (Ingrid Betancourt) e 11 membros do Serviço Público (polícia e Exército), numa operação que encantou o mundo todo.

Os combates continuam?
Combates há quase todos os dias. Seguimos com nossas operações, pressionando-os militarmente. Isso, para eles, causa problemas internos muito complicados. Sabemos que já começaram questionamentos e acusações internas. Mas isso não quer dizer que não sigam com capacidade de combate, e nos enfrentamos todos os dias.

Fui informado de intensos combates no sul de Meta (departamento do centro-sul da Colômbia), onde estaria Mono Jojoy (comandante militar das Farc). Isso é certo?
Sim, lá há bombardeios intensos, mas não somente nessa área. Também noutras há operações. Eles quase não combatem mais. O que fazem é fugir da Força Pública.

Onde estaria (o comandante das Farc) Alfonso Cano?
Numa região chamada Cañon de las Hermosas, entre os departamentos de Tolima e do Valle (oeste).

Lá também há operações?
Muitas.

As Forças Militares sabem onde estão os outros (26) reféns?
Sabemos a área geral, não o lugar particular.

Cogita-se de fazer novas operações militares de resgate?
Nunca renunciamos a fazer operações militares e as fazemos há muito tempo, desde que os riscos para os reféns sejam muito baixos. Autorizamos essa última operação porque o risco para os reféns era praticamente zero. Não vamos fazer o jogo deles, colocando em risco a vida dos reféns.

O agente de inteligência infiltrado continua nas Farc ou já voltou?
É mais de um infiltrado. Alguns continuam lá, outros já regressaram.

E é isso o que está causando questionamentos internos nas Farc?
Sabemos que entre eles há muitas recriminações. E é lógico, porque uma grande operação como essa, um desprestígio tão grande para eles, obviamente produz reações entre eles.

Hoje em dia a guerrilha continua recebendo armamentos e equipamentos?
Eles ainda recebem, mas a cada dia estamos bloqueando mais os seus corredores de mobilidade e de logística. Eles estão debilitados, mas não derrotados. Ainda têm capacidade de reagir e seria um erro da nossa parte cair num falso triunfalismo.

O sr. acha que a reação dos guerrilheiros agora será tentar uma operação militar para demonstrar força ou negociar?
Diria que a segunda alternativa, sobretudo depois da marcha de domingo (dia 20), sem precedentes na história da Colômbia. As pessoas foram para as ruas como nunca antes, para dizer às Farc que basta de violência, basta de seqüestros, que libertem os reféns e negociem em paz. Se eles tiverem alguma sensatez, devem aproveitar este momento. Com a dinâmica militar e os golpes que temos dado neles, talvez dentro de algum tempo eles decidam negociar.

Depois do resgate não houve nenhum contato?
Não, nem direto nem indireto.

De onde vêm as armas deles?
Eles têm armas de muitas origens. Como revelaram os computadores de Raúl Reyes (número 2 das Farc, morto em 1º março, numa operação militar colombiana no Equador), eles têm conexões até com traficantes de armas australianos.

O que se sabe sobre suas conexões no Brasil?
Há uma série de informações de conexões, que entregamos ao governo brasileiro, para que ele possa reagir como considerar mais apropriado.

Há armas que chegam do Brasil?
Não temos informações de armas, mas de conexões que têm com gente no Brasil.

Conexões políticas, de narcotráfico, ou ambas?
Prefiro não comentar isso. Certamente de narcotráfico; isso se sabe que eles têm.

Há pessoas que se dizem representantes das Farc no Brasil. O governo colombiano pediu ao brasileiro que coloque mais atenção nesse aspecto político?
Sim, temos essa informação, e a fizemos chegar ao governo brasileiro, para ver se ele pode ter algum tipo de vigilância sobre esses supostos representantes das Farc lá.

Dizia-se que eles eram cerca de 17 mil antes do governo Uribe (2002). Hoje, fala-se em 10 mil. É esse o número com que vocês trabalham?
O último cálculo está ao redor de 7 mil a 8 mil.

Tive a informação de um plano do Exército de acabar com as Farc em quatro anos. É verdade?
Não, não existe esse plano, nem consideramos que seja apropriado estipular um prazo, porque, se não se cumprisse, isso acabaria se voltando contra nós.

Os paramilitares deram lugar a um novo grupo?
Os paramilitares como tais deixaram de existir, porque eles tinham se organizado para combater a guerrilha. O que há são seqüelas do paramilitarismo que se converteram em bandos criminosos a serviço do narcotráfico, sem nenhum tipo de ação contra a guerrilha.

Quanto os Estados Unidos investiram na Colômbia em ajuda militar?
O Plano Colômbia tem tido, desde o ano 2000, orçamentos de US$ 500 milhões a US$ 600 milhões por ano, distribuídos em diferentes tipos de ajuda, tanto militar quanto contra os narcóticos e (programas) sociais.

Qual foi a participação americana na operação de resgate dos reféns?
Nessa operação, não houve nenhum tipo de intervenção de nenhum país estrangeiro. Os americanos foram informados uma semana antes da operação, porque esse era o compromisso do presidente (Álvaro) Uribe, por causa da presença dos reféns americanos. Nesse resgate, eles não nos ajudaram em nada. Não obstante, têm nos ajudado com inteligência e equipamento.

A infiltração envolveu pagamento em dinheiro a algum guerrilheiro?
Nem um peso foi pago. Os infiltrados são nossos. E os que nos ajudaram, do lado deles, não agiram por dinheiro, mas por vingança.

Por vingança?
Sim, é gente que estava muito insatisfeita internamente. Nós chamamos os que nos ajudam do lado de lá de "penetrados". Às vezes o fazem por dinheiro, às vezes por outros motivos. Neste caso, foi por problemas internos.

Por terem sido maltratados?
Sim, e por terem executado seus familiares.

Quantos são os "penetrados"?
Não posso revelar.

Qual será a prioridade das Forças Militares a partir de agora?
Os últimos meses foram os mais produtivos da história da luta contra os grupos terroristas e as Farc. Ninguém poderia imaginar que cairiam tantos comandantes, que se desmobilizariam tantos guerrilheiros e que se realizaria um resgate como esse. Nossa estratégia é golpear os comandantes, incentivar a desmobilização, capturá-los. Tem funcionado muito bem e vamos continuar.

O Brasil pode ajudar?
Para nós, o Brasil é um país de grande importância em todos os sentidos. Ficamos muito satisfeitos com a visita do presidente Lula. Ele declarou que nenhum grupo deve buscar o poder por meio do conflito armado. É um sinal muito importante para as Farc.
O Estado de São Paulo

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O Brasil do futuro é o "presente da China"!

É o totalitarismo batendo em nossas portas!


Senado contraria intelectuais e aprova projeto contra internautas

O combate aos crimes cibernéticos tem obtido significativos resultados, com denúncias e prisões de sofisticados fraudadores. Mas, se levado a extremos, pode se traduzir em forma desnecessária de coação e confundir meros usuários com criminosos em potencial. No último dia 9 de julho, pegando de surpresa até os mais articulados opositores, o Senado aprovou Projeto de Lei do senador Eduardo Azeredo, que ameaça transformar todos os provedores de acesso em delatores de seus próprios usuários. A denúncia parte de respeitados intelectuais. Eles criaram uma petição online, para quem quiser protestar.

Assinam o documento André Lemos, professor associado da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), pesquisador 1 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Sérgio Amadeu da Silveira, professor do Mestrado da Faculdade Cásper Líbero, ativista em software livre; e João Carlos Rebello Caribe, publicitário e consultor de Negócios em Mídias Sociais. Eles apelam aos congressistas brasileiros que rejeitem o Projeto Substitutivo de Eduardo Azeredo ao Projeto de Lei da Câmara 89/2003, e Projetos de Lei do Senado 137/2000 e 76/2000, porque, segundo eles, "atentam contra a liberdade, a criatividade, a privacidade e a disseminação de conhecimento na internet brasileira".

O Artigo 22 do PLC 89, segundo Sérgio Amadeu da Silveira, deveria ser totalmente rejeitado. Não só obriga os provedores a arquivar os dados de "endereçamento eletrônico" de seus usuários, como prevê punições absurdas, no § 2º do Inciso III: "pagamento de multa variável de R$ 2 mil a R$ 100 mil a cada requisição, aplicada em dobro em caso de reincidência". Ou seja, se a empresa não seguir a ordem ao pé da letra, pagará um alto preço. O texto deixa claro que a Lei do Senado bloqueia as práticas criativas e ataca a internet, enrijecendo todas as convenções do direito autoral. "O Substitutivo do Senador Eduardo Azeredo quer bloquear o uso das redes P2P e liquidar com o avanço das redes de conexão abertas (Wi-Fi)... Dezenas de atividades criativas serão consideradas criminosas pelo artigo 285-B do projeto em questão... Esse projeto é uma séria ameaça à diversidade da rede, às possibilidades recombinantes, além de instaurar o medo e a vigilância", destacam.

De acordo com os pesquisadores e professores universitários, a boa intenção de evitar que o computador vire uma arma na mão de inconseqüentes não justifica medida punitiva a todos os cidadãos de bem. Lembram que a rede é incontestavelmente uma das maiores expressões da diversidade cultural e da criatividade do século XX e oferece oportunidades reais de comunicação entre os povos. Os brasileiros serão extremamente prejudicados com o projeto. Segundo pesquisas (Ibope/NetRanking), "somos mais de 22 milhões de usuários, em crescimento a cada mês, e os que mais ficam online: mais de 22 horas em média por mês". Curioso é que as categorias pesquisadas que mais crescem são "Educação e Carreira", ou seja, acesso a sites educacionais e profissionais.

As universidades serão atingidas em cheio, explicam os pesquisadores: "teríamos que considerar a ciência como uma atividade criminosa, já que ela progride ao "transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado", "sem pedir autorização dos autores" (citamos, mas não pedimos autorização para citá-los). O Artigo 285, neste caso, prevê: "reclusão, de um a três anos, e multa. "Se levarmos o projeto de lei a sério, devemos nos perguntar como poderíamos pensar, criar e difundir conhecimento sem sermos criminosos".

A intenção, como fica claro na petição, não é defender o plágio, a cópia indevida ou o roubo de obras, mas a necessidade de garantir a liberdade de troca, o crescimento da criatividade e a expansão do conhecimento no Brasil. O problema é que o projeto não expressa essa diversidade e coloca tudo no mesmo saco. Para André Lemos, Sérgio Amadeu da Silveira e João Carlos Rabello Caribe, o substitutivo de Eduardo Azeredo é incompatível com o crescimento do país e considera todos os "browsers ilegais e também coloca a prática de "blogging" na ilegalidade, bem como as máquinas de busca, já que elas copiam trechos de sites e blogs sem pedir autorização a ninguém!”.
COESIS


Petição on line

Acompanhe o andamento do Projeto de Lei

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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Ilegalidade e Meio Ambiente

O Brasil é realmente um país de paradoxos incompreensíveis. O exemplo maior é o que está acontecendo na Amazônia, coisa nunca vista em nenhuma parte do mundo, ou seja, um governo que é contra quem produz alimentos e matérias-primas numa região considerada a mais rica do mundo e a última grande fronteira agrícola mundial que pode produzir alimentos para o Brasil e grande parte de um mundo faminto.

O Art. 3º da Constituição brasileira enumera os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I – constituir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, seus preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de descriminação.

Todos esses objetivos estão sendo negados à Amazônia e amazônidas, quando se impõe uma política ambiental para a região que restringe a liberdade, que trava o desenvolvimento econômico e por via de conseqüências impede de se erradicar a pobreza, aumentando a marginalização e as desigualdades sociais e regionais, tudo no mais perfeito processo de endocolonialismo, fruto de uma distorção de política, onde por mais de um século uma elite dominante centrada no sudeste e agora sul brasileiro vem impondo políticas equivocadas à Amazônia, passando por cima do seu povo e considerando a região como um grande território sem personalidade jurídica e disponível para realização de qualquer tipo de experiência insana e completamente fora da realidade, pondo em risco toda uma geração de 21 milhões de pessoas e futuras gerações.

Outra anomalia administrativa é a questão de considerar a região amazônica geográfica como se estado fosse. Todos os programas, sem exceção, criados pelo governo federal para o desenvolvimento da Amazônia fracassaram, como será o destino do atual programa Amazônia Sustentável, na realidade uma ficção que não vai dar em nada, até porque é um programa envelhecido e superado que se destina a uma economia nanica, importante, mas que não tem a dinâmica para promover desenvolvimento, e, que, vai de encontro ao modelo construído no mundo rico que não quer ver a Amazônia desenvolvida. O Art. 18 da Constituição que dispõe da organização político-administrativa compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, todos autônomos nos termos da Constituição, e os Art. 21 e 22 da Constituição que define a competência da União, não se encontra qualquer citação ou referência a região amazônica, o que, portanto, nada mais é na prática do que apenas uma figura geográfica, sem autonomia e personalidade jurídica, apenas um desvio inconstitucional para justificar uma intervenção federal na região para atender a pressão internacional e dar continuidade ao engessamento territorial e econômico em curso. Sem personalidade jurídica e autonomia e com uma intervenção federal injustificada, os estados amazônicos ficam impedidos de honrar o que dispõe a Constituição e, portanto, impedidos de fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar (item VII, Art. 23) e combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos (item X, Art. 23). Imaginem se o governo federal resolve adotar o mesmo critério de impor programa de desenvolvimento para o Sul e Sudeste brasileiro, como faz para a Amazônia, a República se desfaz e vira uma monarquia elitizada de aventureiros.

A Amazônia mais do que nunca com o tratamento que o governo atual lhe dispensa e com a postura servil diante dos poderosos, impedindo o seu desenvolvimento pode ser considerada como terra de ninguém, região de curiosidade e de experiências insanas, cobiça, saque, de intervenção estatal, ocupada por ONGs estrangeiras, de discriminação e endocolonialismo, de destruição do estado de direito, o que resulta em um povo amazônico ignorado e desrespeitado.

O Art. 170 da Constituição que dispõe sobre a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e não do macaco ou da floresta, e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos os brasileiros, incluindo os amazônidas, existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios entre outros:
I – soberania nacional;
II propriedade privada;
IV – livre concorrência;
VII – redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII – busca do pelo emprego.
Como atingir esses e outros dispositivos da Constituição com uma administração do setor ambiental que se coloca contra o desenvolvimento e produtores como se fossem traficantes de cocaína? O atual ministro do meio ambiente, mas parece um “coringa”, uns dos mais ferozes inimigos de Batman, que apesar de causar estragos e prejuízos à sociedade, sempre ri de suas ações, como tem demonstrado a partir do momento que se acha com direito de confiscar milhares de cabeça de gado, ignorando o sacrifício dos criadores e seus esforços para a construção de patrimônio, exemplo mais fiel de uma ação intervencionista nazi-fascista e que prova o total desrespeito a Constituição brasileira e a tentativa de matar a livre iniciativa, o principal motor do desenvolvimento. Infelizmente temos a frente do destino da Amazônia uma plêiade de políticos, burocratas e ideólogos velhos e ultrapassados que devem ser combatidos com todo empenho da sociedade amazônida, sob pena de se admitir, em caráter permanente, o domínio nocivo do endocolonialismo, da governança global e da mediocridade. A Amazônia precisa urgentemente se libertar desse processo histórico de subserviência e partir para uma ação libertária em todos os sentidos.

A todo o momento o setor do meio ambiente brasileiro rotula o produtor paraense de ilegal criando cenários irreais ou resultantes da própria ação do governo. A verdade é quem pratica a ilegalidade, quem agride a Constituição é o governo que por fragilidade dos Poderes Legislativo e Judiciário, se investe com a roupagem de governo títere, praticando atos impatrióticos como da criação de reservas que travam o desenvolvimento econômico da Amazônia e permite que seja aceito como normal uma soberania relativa que é o mesmo que entregar a Amazônia ao comando de ONGs internacionais a serviço de potencias estrangeiras. O que a Amazônia precisa é que o governo brasileiro se meta menos na região e deixe o povo amazônico, brasileiro e a iniciativa privada transforme a riqueza amazônica num desenvolvimento que empurre definitivamente o Brasil para o Primeiro Mundo, sem temor dos impérios econômicos. A doença econômica e social amazônica é o governo, seja pela sua ausência, o que explica a política ambiental, seja por construção de programas e políticas mal elaboradas.

Armando Soares Economista e Diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará
asoares37@yahoo.com.br
Alerta em Rede

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Marcha a Roraima: Amazônia é Brasil

A sociedade brasileira responde ao "indigenismo"

No próximo dia 11 de agosto, caravanas partirão de várias capitais e cidades da Amazônia rumo a Roraima, com o objetivo de protestar contra a pretendida demarcação em área contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, no nordeste do estado. A decisão sobre o processo deverá ser tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos próximos meses e os organizadores do que já está sendo chamado "Marcha a Roraima" pretendem manifestar com ela a posição de vários setores da sociedade amazônica, contrários à intensa interferência de ONGs internacionais na política brasileira para os povos indígenas.

Uma dessas ONGs é a Survival International, com sede em Londres, Inglaterra, que tem apoiado ativamente o Conselho Indígena de Roraima (CIR) na campanha pela demarcação contínua, determinada pela Portaria 534/05 do Ministério da Justiça, homologada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril de 2005. Recentemente, a Survival International patrocinou uma turnê de dois representantes do CIR a seis capitais européias e ao Vaticano, onde foram recebidos pelo Papa Bento XVI.

A "Marcha" deverá terminar em Pacaraima, um dos dois municípios existentes dentro da área da reserva, que poderá desaparecer se o STF mantiver a demarcação contínua. Além dos municípios, estão ameaçadas 17 fazendas de cultivo de arroz irrigado ali existentes, que produzem cerca de 100 mil toneladas anuais.

Com a demarcação contínua, poderão ocorrer também conflitos entre os próprios indígenas da região, uma vez que muitos deles se opõem à medida.

AMAZÔNIA É BRASIL!

A "Marcha a Roraima" está sendo organizada pela a APRUR (Aderval Bento, Presidente e demais membros), Famato (Sr. Valdir e Dra. Nívea) e o MSIa (Rio de Janeiro)

Para maiores informações, contactar: ADERVAL, (66) 3566-1209 ou (66) 99971209, aderval-bento@hotmail.com

Alerta em Rede

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terça-feira, 15 de julho de 2008

Dantas e Lulinha são sócios.

Dantas é “REI” no Pará
Banqueiro que esteve preso tem império no sul do Estado do Pará.

O banqueiro Daniel Dantas, enrolado até o pescoço em investigações da Polícia Federal, é um rei sem coroa no sul do Pará. Seu tino para fazer negócio causa admiração e espanto entre fazendeiros. Em apenas dois anos, ele acumula no Estado um patrimônio invejável de terras e cabeças de gado. Nos 510 mil hectares de suas fazendas - algumas sob suspeita de grilagem e com ocorrência de trabalho escravo - existem 450 mil cabeças de gado. O valor mínimo estimado desse plantel alcança R$ 2,7 bilhões e o máximo, R$ 4,5 bilhões. Nada mal para quem gastou cerca de R$ 600 milhões na aquisição de fazendas em nove municípios paraenses. O tamanho do pasto dos bois de Daniel Dantas, com essas terras, supera em três vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

A prisão da Daniel Dantas pela Polícia Federal, no começo da semana que passou, sob a acusação de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, não deve frear seu apetite pelas terras do Pará. 'São as melhores terras do Brasil para produzir alimentos', costuma dizer aos magnatas da carne que o procuram. O 'rei do gado' do Pará é um homem que não pensa duas vezes antes de fechar um bom negócio. Não faz isso, é lógico, antes de avaliar com toda prudência o terreno onde pisa. Dantas, aliás, é tão pródigo em fazer fortuna quanto provocar especulações acerca de seus poderosos sócios em terras paraenses.
Uma delas, por exemplo, aponta Fábio Luiz Lula da Silva, o 'Lulinha', de 30 anos, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como um dos grandes investidores na região. Lulinha seria parceiro de Dantas. O filho de Lula, justiça seja feita, nem faz questão de manter o anonimato. Quem já o viu por Xinguara, Redenção e Marabá diz que o rapaz é freqüentador assíduo do Pará. Não para conhecer delícias como açaí, o tacacá ou o suco de bacuri, mas para fazer negócios. Lulinha transita com desenvoltura por feiras agropecuárias e leilões de gado e sempre é visto circulando de helicóptero pelas fazendas da região.

NEGÓCIOS
Se Lulinha é mesmo parceiro de Dantas, de papel passado, ninguém aposta. De uma coisa, porém, não há quem duvide: os negócios do banqueiro, por aqui, vão indo muito bem, obrigado. Apesar da tormenta que ele está vivendo nos últimos dias, por ter sido preso duas vezes em menos de uma semana por decisão da Justiça Federal de São Paulo.

As terras compradas por Dantas são da melhor qualidade e valem o dinheiro desembolsado. A fazenda Cedro, de Benedito Mutran Filho, por exemplo, custou R$ 85 milhões. Ele também adquiriu a fazenda São Roque por R$ 144 milhões, além de outra propriedade, do pecuarista conhecido como Mazinho, em Redenção, por R$ 210 milhões. Oito fazendas na mesma região foram compradas por mais de R$ 100 milhões.

Um fazendeiro de Redenção contou ao repórter que Dantas pretende ampliar cada vez mais seus negócios, comprando quantas fazendas forem necessárias para abrigar, até 2010, mais de 1 milhão de cabeças de gado. 'Gosto de gente assim. Esse banqueiro é ousado no investimento. Ele compra o que aparece', observa, revelando que Duda Mendonça, ex-marqueteiro de Lula, também é outro próspero fazendeiro na região entre Redenção e Marabá.
Como funciona o esquema de compra de terras paraenses que transformou o banqueiro no 'rei do gado'? Pedindo sigilo, o fazendeiro adianta que um dos braços do esquema é Luís Pereira Martins, conhecido na região por 'Luís Pires', do grupo Umuarama, que controla suas fazendas. Temido por andar cercado de pistoleiros, o fazendeiro é velho conhecido da fiscalização do Ministério Trabalho, que o autuou três vezes pela prática de trabalho escravo de 381 homens.
'O João Cléber tem grande participação nisso. Sem ele o pessoal do Daniel Dantas não faz nada no Pará', garante um fazendeiro de Xinguara. João Cléber de Sousa Torres e seu irmão, Francisco de Sousa Torres, o 'Torrim', além de fazendeiros, são donos das madeireiras Impanguçu e Maginca. A dupla aparece num relatório de 2003 do Ministério Público Federal como mandante de crimes pela posse de terras públicas em São Félix do Xingu. Invasores que não pertencem ao esquema são expulsos a bala para que as áreas sejam vendidas e utilizadas na criação de gado.

As propriedades do banqueiro
São Roberto
Fica em Santa Maria das Barreiras. Ocorrência de trabalho escravo e libertação de trabalhadores. Pertencia ao madeireiro Antonio Lucena Barros, o 'Maranhense', de Redenção.
Espírito Santo
Fica entre Eldorado dos Carajás e Xinguara. Na área há 75 mil cabeças de gado.
Maria Bonita
Situa-se entre Eldorado dos Carajás e Xinguara
Fortaleza
Localizada entre Eldorado dos Carajás e Marabá
Castanhal
Localizada em Sapucaia. Pertencia ao fazendeiro João Cléber
São Roque
Situada em Xinguara, pertencia a 'Maranhense'. Preço: R$ 210 milhões.
Cedro
Situada em Marabá. Era propriedade do pecuarista Benedito Mutran Filho. Valor: R$ 85 milhões.
Outras oito fazendas, localizadas em São Félix do Xingu, foram negociadas pelo fazendeiro João Cléber, que foi dono da Flor da Mata, onde havia trabalho escravo e tráfico de drogas. Ele embolsou R$ 2 milhões quando a área foi desapropriada, em 1999, pelo governo federal. Um verdadeiro prêmio.

CARLOS MENDES
O Liberal - Belém - Pará

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Boi pirata vira mico em leilão da Conab

O leilão de 3.500 cabeças de gado da raça nelore realizado ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) terminou em retumbante fracasso, sem que interessados apresentassem uma única oferta. Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o problema não foi a falta de comprador, mas o preço.

Os animais foram apreendidos na região de Terra do Meio, no Pará, e fazem parte da Operação Boi Pirata, que começou no início de junho. O preço de abertura de todos os lotes somados foi de R$ 3,9 milhões, valor que teria inibido potenciais compradores e transformado o boi pirata em mico.

Esperança – Minc, que participou ontem da 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Campinas, espera que, no segundo ou terceiro leilão, o rebanho dos bois piratas seja vendido. "Minha esperança é que aconteça com o leilão do boi pirata o que aconteceu com o leilão do terreno da Ingá Mercantil", disse Minc, citando o caso de um dos maiores passivos ambientais do estado do Rio de Janeiro, arrematado pela Usiminas, no final de junho, por R$ 72 milhões, valor 40% inferior ao preço mínimo proposto.

O próximo leilão do gado apreendido está marcado para a próxima segunda-feira. Em nota, o diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Flávio Montiel, afirmou que o resultado do leilão de ontem provocará um deságio no preço inicialmente proposto. O novo valor deve ser reavaliado durante a semana, levando em consideração gastos com o deslocamento do gado da região.

Na nota, o Ibama informa que o gado apreendido permanece sob a guarda de policiais militares e que quem arrematar o 'boi pirata' terá segurança para retirá-lo da Terra do Meio. O dinheiro arrecado com a venda dos animais será revertido para as ações do programa Fome Zero, do Ministério do Desenvolvimento Social. (AE)
Diário do Comércio

Comento: Não se surpreenda se esse gado for comprado por fazendeiros do Pará. Leia o próximo post (acima).

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quinta-feira, 10 de julho de 2008

Bug da Telefônica apagou registros de US$ 300 milhões remetidos ao exterior, antes da Operação Satiagraha?

Na semana passada ocorreu um súbito movimento de US$ 300 milhões de dólares do Brasil para o exterior. Grandes bancos brasileiros e corretoras mandaram o dinheiro para paraísos fiscais. A fuga da grana foi necessária porque corria o boato de que pessoas do mercado financeiro poderiam ser presas a qualquer momento.
O bug no backbone da Telefônica coincidiu com a operação. Informações privilegiadas podem ter sumido do sistema. Um problema como este foi inédito no mundo da informática. Será que a PF e o Ministério Público vão investigá-lo? Tomara que sim.

A “queima virtual de arquivo” aconteceu uma semana antes de a Polícia Federal detonar a Operação Satiagraha (resistência pacífica e silenciosa ou a busca da verdade). A investigação mexeu no balaio de uma rede intrincada de corrupção, envolvendo bancos, corretoras, políticos, empresários e muitos “lavadores ou esquentadores de dinheiro”. Lavagem de dinheiro, remessas ilegais de divisas para o exterior e desvio de verbas públicas são alguns ingredientes do escândalo que chateia o chefão Lula da Silva – em seu retorno do Japão. Decifrá-lo é um grande enigma policial e político, pelas quantias e poderes que movimenta. Mas tudo deve acabar em pizza – como virou costume.

Outro escândalo prestes a estourar ou pronto para ser abafado – como o Alerta Total já antecipou – é o vazamento de informações da Nova Bolsa (Bovespa BM&F), por uma falha de segurança no sistema de informática. As informações são “hackeadas” no sistema de dados antes de serem lançados no painel da Bolsa. As informações sigilosas e privilegiadas são segredos de corretoras. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já investiga o caso, em sigilo, com a Polícia Federal. O caso tem tudo para acabar em pizza.

A investigação ressuscitou todos os principais nomes ligados ao escândalo do Mensalão – no qual o publicitário Marcos Valério saiu como o “grande culpado”. Até agora só foram punidos, com a humilhação da prisão, o banqueiro e um dos homens mais ricos do Brasil, Daniel Dantas, o megainvestidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. Mas ainda faltam outros grandes nomes da República, antes e depois do Mensalão.Em Brasília, todos se borram. Ontem, vendo que sua prisão era inevitável, o banqueiro Daniel Dantas telefonou para um senador da base aliada para reclamar da “sacanagem que foi feita contra com ele”. Dantas ameaçou que, se não houvesse um relaxamento da sua prisão até de noite,“deixaria vazar na imprensa” as contas secretas de vários senadores e deputados, com a intermediação do megainvestidor Naji Nahas, também preso.

O mais curioso é que as principais informações da operação “busca da verdade” vieram do Federal Reserve – banco central privado dos Estados Unidos. Tudo porque investigações descobriram indícios inclusive do recebimento de informações privilegiadas sobre a taxa de juros do FED. A operação recorreu a documentos obtidos pela Promotoria de Manhattan em investigações sobre a empresa Beacon Hill, responsável pelos negócios de doleiros, empresários e políticos como Paulo Maluf.

Além de fraudes no mercado de capitais, baseadas principalmente no recebimento de informações privilegiadas, a organização criminosa teria atuado no mercado paralelo de moedas estrangeiras. Mexeu com forças mafiosas transnacionais, e seus integrantes podem pagar caro por isso.
Jorge Serrão
Alerta Total

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domingo, 6 de julho de 2008

Expulsão de não-índios

O Jornal O Estado de São Paulo está fazendo a seguinte enquete:

O modelo de demarcação das terras indígenas usado pelo governo expulsa os não-índios; Exército critica.
Você concorda com quem? Governo ou Exército ?

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sábado, 5 de julho de 2008

Teoria da Conspiração

Tenham a santa paciência. Ingrid Betancourt desce do avião com uniforme militar e um imenso sorriso no rosto, diz que a operação foi perfeita, elogia a eficiência e a criatividade do exército colombiano, manda Chávez e Rafael Correa respeitarem a democracia colombiana e ainda defende o terceiro mandato de Álvaro Uribe. Aí vem meia dúzia de malucos esquerdistas bolivarianos e dizem que os seqüestrados pelas FARC foram seqüestrados pelo exército quando estavam sendo libertados, que tudo foi uma armação. Tudo para justificar o retumbante fracasso dos terroristas assassinos. Será que não vêem que esta palhaçada só amplia o desastre? Será que não estão assistindo Ingrid Betancourt dando declarações pelo mundo à fora contra as FARC e a favor da democracia colombiana, a grande vitoriosa? Só falta dizer que o Uribe drogou a Ingrid. Sem dúvida alguma, esta "teoria da conspiração" dos adeptos do terrorismo armado das FARC deveria fazer parte dos momentos cômicos do filme que alguém vai fazer sobre o resgate. Renderia risadas nos cinemas do mundo inteiro. Aliás, o filme deveria ser de humor, pela "passada de perna"que os guerrilheiros traficantes levaram. Se o Muçum ainda estivesse por aqui, seria perfeito para o papel do chefe "Mano Jojoy".

Outra notícia, de que o resgate de Ingrid teria sido comprado por U$ 20 milhões, veio de uma rádio da Suiça. Por que uma rádio suiça? Ora, perguntem para o pessoal que mantém o site da Ancol, Agencia de Notícias Nueva Colômbia, e das FARC, hospedados lá, na Suiça.

O dado concreto é que, nunca na história do mundo, houve um presidente com tanta popularidade. O nome dele é aquele que o Lula não cita. O índice de Álvaro Uribe subiu para 91,72% após o resgate da ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt. Antes do resgate a aprovação de Uribe estava em 84%. O novo índice, constatado em sondagem do Instituto Yanhaas, é o mais alto de sua gestão. O céu é o limite. Haja estoque de 51 para o imbecil este final de semana.
Coturno Noturno

Operación Jaque - Imágenes del rescate

Rodolfo Rios, advogado dos terroristas confirma que os guerrilheiros foram enganados.

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Companheiros na dubiedade

Por Paulo Saab
Embora a linha ideológica adotada pelo Itamaraty no governo petista tenha sempre resposta para tudo, é de se perguntar sobre os motivos que levaram o Brasil a adotar uma posição dúbia em relação à existência e aos atos das chamadas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia , as Farc . A pacífica libertação, em ação de inteligência e não belicosa do governo da Colômbia, que culminou com a libertação da senadora Ingrid Betancourt, ex-candidata à presidência daquele país, após seis anos de seqüestro, demandou mais de 4 horas de estudos internos no governo brasileiro para a edição de uma nota oficial saudando a libertação, sem condenar a ação terrorista do conhecido grupo de narcotraficantes armados incrustados na selva colombiana, próximos da fronteira com o Brasil. A relação do governo brasileiro com grupos infratores internacionais é afrontosamente dúbia.

No plano interno, as ações criminosas de alguns movimentos ditos sociais são, além de toleradas, contempladas com verbas oficiais. No plano externo, a começar pelo antigo namoro com o hoje aposentado ditador Fidel Castro, de Cuba - cujas origens são conhecidas -, e a leniência com a presença de terroristas traficantes armados na fronteira com o Brasil, indicam claramente simpatia pela ação criminosa.

Há quem afirme de maneira ostensiva que a raiz desta atitude é a linha socialista que embasa a ação do Itamaraty, a partir da forte influência de seu Secretário Executivo (espécie de vice-ministro), o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, notório apóstolo da condição terceiro-mundista do Brasil. As patrulhas ideológicas irão bradar contra essa opinião, para evitar que a verdade seja dita, pois isso incomoda aos encastelados que usam o poder em favor de suas ideologias. Paciência.

Esse tipo de dubiedade, dizendo-sem-dizer, ocultando o objetivo, tem pautado as relações com grupos criminosos, deixando a posição do governo brasileiro em situação indefinida. No fundo sabe-se tudo e o oculto é claro. Poucos, todavia, inclusive na mídia brasileira, têm coragem de dizer. A libertação da franco-colombiana fortalece a linha de ação do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, hostilizado por seus vizinhos da Venezuela e da Bolívia e, não só por coincidência, apenas formalmente tolerado por Brasília.

Por estar distante da linha terceiro-mundista de exaltação ao socialismo e por estar, ao contrário, aos poucos, devolvendo a Colômbia à sua real dimensão, o presidente Uribe tem sido voz isolada na América do Sul, inclusive porque os governos citados - mais o Equador e em menor dimensão o Chile - sentem-se incomodados com o apoio que o país recebe dos Estados Unidos. Falar mal dos ianques no sul das Américas é moda. E nisso, Bush sempre ajudou.

Adubiedade ideológica brasileira, aparente, decorre da forte influência que as viúvas do socialismo - hoje sentadas em importantes cadeiras do Planalto - exercem sobre o presidente Lula. Este, cada vez mais claro em seu pragmatismo e desejo de poder, manipula aqui e ali diversidade ideológica ao seu redor, em benefício de seu fortalecimento pessoal.

Quem poderia hoje afirmar com precisão que o governo do presidente Lula é de esquerda? Socialista ? Os banqueiros riem à toa, e o apóiam. Quem poderia afirmar com precisão que o governo do presidente Lula é liberal e age de acordo com as regras do mercado, voltado para o desenvolvimento das forças produtivas? Os bilhões, destinados a manter na miséria quem depende das bolsas do governo, sem jamais deixar a condição de dependente, garantem o quê?

Muitas outras perguntas poderiam ser feitas e as respostas dariam sempre a mesma sensação de dubiedade, de que (in)define sua gestão no terreno político-ideológico. Para muitos, muitos e muitos de seus ex-colaboradores ou ainda colaboradores, a verdadeira ideologia (as denúncias diárias mostram) está no chamado vil metal .
Paulo Saab
Diário do Comércio

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