sábado, 14 de agosto de 2010

Exército é acionado oficialmente para apurar Movimento Separatista na Raposa Serra do Sol

Na última quarta feira, 10/08/2010, o advogado, Maçom e presidente do grupo de estudos estratégicos União Nacionalista Democrática (UND), Dr. Antônio José Ribas Paiva e mais vinte e seis pessoas acionaram oficialmente o Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Luiz Carlos Gomes Mattos, a instaurar um Inquérito Policial Militar para apurar fatos e responsabilidades quanto a um Movimento Separatista em curso na Raposa Serra do Sol, conforme denunciado no Jornal Folha de São Paulo de 25/07/2010 (colada no fim dessa postagem).

Ao advogado Dr. Antonio José Ribas Paiva e aos demais autores, o nosso respeito, admiração e aplauso pela iniciativa patriótica.


Clique nas imagens para ampliar e ler o documento.


Leia também a matéria do Jorge Serrão no Alerta Total



























Índios querem Estado independente em Roraima, diz Abin

MATHEUS LEITÃOLEONARDO SOUZA
DE BRASÍLIA

Um relatório da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) revela preocupação com a criação de um Estado indígena independente em Roraima, "com apoio de governos estrangeiros e ONGs".
O documento, ao qual a Folha teve acesso, foi enviado pelo serviço secreto para o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência em 2010. O texto diz que índios do Estado teriam o desejo de "autonomia política, administrativa e judiciária".

Em nota, o GSI afirmou que "não se pronuncia sobre atividades de inteligência".
O relatório diz que o CIR (Conselho Indígena de Roraima) "passou a defender abertamente a ampliação e demarcação de outras terras indígenas" após o julgamento da reserva Raposa/Serra do Sol pelo STF em 2008.



A preocupação da Abin é que o CIR forme "um cinturão de reservas indígenas". Segundo a Funai, as 32 terras indígenas de Roraima ocupam 46% da área do Estado.

MILÍCIAS ARMADAS

Apesar das rivalidades entre as nove etnias indígenas de Roraimna --que dificultam a criação de um Estado independente-- a Abin acredita na existência de milícias armadas. "Revólveres e espingardas foram encontrados e teriam sido contrabandeadas da Venezuela e da Guiana."

A Abin diz ainda que a advogada licenciada do CIR, Joênia Batista de Carvalho, confidenciou um desejo dos índios junto ao Congresso: a transformação da Raposa/ Serra do Sol no primeiro território autônomo indígena.

A advogada nega e diz que "é absurda a intenção da Abin em procurar o afastamento geral da sociedade contra os índios".

A agência também se mostra preocupada com a ratificação do Brasil à Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, assinada em 2007 na ONU. Para a Abin, se confirmado pelo Congresso, torna ineficaz "as restrições elaboradas pelo STF ao usufruto da terra pelos índios".

As ressalvas impostas pela corte são o marco constitucional para terras indígenas e em futuras demarcações. Elas dão usufruto das terras para os índios, mas as mantêm sob as rédeas da União.

"Nós já fizemos a nossa parte. Que o governo seja digno ao fazer a parte dele", afirma o ministro Ayres Britto, relator do processo.

OUTRO LADO

Por e-mail, o CIR informou que "nunca propugnou a criação de uma nação independente" e "sempre atuou no sentido de promover a cidadania plena dos povos indígenas como membros do Estado brasileiro", ajudando "na inclusão de nossos povos como determina a Constituição Federal".


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