Jerusalém, 23 abr (EFE).- O Centro Cultural Israel-Brasil e mais 14 grupos israelitas da América Latina, Espanha e Portugal denunciaram a "omissão" dos países da região -entre eles o brasileiro- sobre o discurso em que presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, chamou Israel de "regime racista" na ONU.
Ahmadinejad virá ao Brasil no dia 6 de maio, em visita oficial na qual se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As 15 entidades enviaram uma carta conjunta aos embaixadores latino-americanos em Israel expressam seu mais "profundo pesar" pela falta de atitude dos representantes de seus países na Conferência Mundial sobre o Racismo da ONU, realizada nesta semana em Genebra.
Durante a cúpula, Ahmadinejad, que já negou a existência do Holocausto, disse que ele serviu de pretexto para o "regime racista" de Israel.
Em 2006, o presidente iraniano já havia promovido uma conferência em Teerã para a "revisão" histórica do genocídio de mais de 6 milhões de judeus.
As organizações de israelitas latino-americanas destacam que teriam desejado que os diplomatas "tivessem abandonado a sala" ao ouvir as palavras do presidente iraniano, como fizeram os europeus, em resposta às "expressões de ódio conducentes a promover nosso extermínio".
G1
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