Enxadas, batinas e...muito dinheiro público.
O Movimento dos Sem-Terra, que é hoje um verdadeiro partido político clandestino, recebeu 50 milhões de reais do governo nos últimos anos, através de seus tentáculos. Ou seja, é o nosso dinheiro que financia as invasões de propriedade, a destruição de laboratórios de pesquisa (e a demonização da própria) e o estupro da Constituição.
O Grotão não vive num Estado de Direito. Ou as regras e leis são universais, ou salve-se quem puder. Num Estado de Direito, nenhum grupo, partido, igreja, movimento ou indivíduo pode ter privilégios em relação aos demais. É o que não acontece por aqui, sob a complacência do governo e a benevolência dos cofres públicos, que patrocinam a ilegalidade.
Desculpem-me, mas vou pedir, de novo, que leiam atentamente o documento aprovado pelo MST no ano passado, em encontro nacional (post "A batina e a enxada", abaixo). Ali não se fala mais em "reforma agrária" (etapa superada, como até o MST tacitamente admite). O ataque é ao "imperialismo", ao "neoliberalismo", às "transnacionais", ao agronegócio - tudo conforme o catecismo de D. Tomás Balduíno, figura reacionária que almeja um retorno às paróquias do século XIX.
Não à toa, o símbolo da Comissão Pastoral da Terra, quintal em que se semeia a retrógrada "teologia da libertação", é a enxada, não uma colheitadeira, não um trator. Esse setor da Igreja católica continua fiel às idéias medievais. É contra a pesquisa científica, contra a modernidade, contra a tecnologia, contra o conhecimento.
Quanto à dinheirama que vai para os bolsos de Pol Pot Stédile e seu "exército", leiam aqui.
Update: há dois anos, publiquei um artigo do jornalista Ricardo Bonalume Neto (da Folha) sobre os preconceitos contra uma simples árvore, o eucalipto - uma árvore "de direita", obviamente. Vale a pena reler "O eucalipto neoliberal". Na carta do MST, novamente é mencionada a pobre árvore, entre outras amaldiçoadas pela turma do retrovisor.
Autor: Orlando Tambosi
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário