Do resultado deste segundo turno eleitoral pode-se tirar várias lições políticas: a primeira, sem dúvida, é que a democracia continua sendo o melhor regime político e quanto mais eleições, muito melhor.
A segunda reafirma a primeira e nega a qualquer facção ideológica uma pretensa hegemonia. Lula pode ostentar até 80% de aprovação, que seja, mas estas eleições mostraram que prevalece a diversidade política, para usar um designativo tão caro àqueles que imaginavam ter o poder absoluto.
Portanto, nunca antes neste país se viu tanta diversidade assim. Não de raças e cores, de bichos e de florestas, mas diversidade essencialmente política, a mostrar que qualquer arremedo autoritário de Lula e seus sequazes, a bordo daquilo que denominam “reforma política”, será refutado pela maioria da sociedade brasileira.
Outro ponto importante. O eixo de suporte ao poder durante toda a história da República, fincado nos grotões sob fidelidade canina do voto do cabestro é hoje o fiador do poder daqueles que se auto-proclamam progressistas. Refiro-me à performance do petismo nas áreas social e culturalmente mais tacanhas do Brasil. Logo ele, o PT, outrora vestal da ética que condenava o coronelismo, transformou-se numa agremiação política que se sustenta numa pretensa política de promoção social, a qual não passa de marketing ordinário baseado nos valores do politicamente correto. Por isso logrou sucesso com base numa política do passado.
Produto do desenvolvimento capitalístico, de base sindical e que se desenvolveu na área mais industrializada da Nação, o PT migrou para os grotões, enquanto a parcela mais esclarecida da população, aquela mesma que empurrou Lula para o segundo turno nas últimas eleições presidenciais deu sinais inequívocos de que se reorganiza e galvaniza as aspirações de um setor de classe média antes sintonizado com as propostas que ecoaram a partir da luta sindical paulista.
A mesma São Paulo que deu vida ao PT emerge desta eleição sinalizando para a Nação que deseja avançar na democracia. Sim, na democracia e não no democratismo pregado pelo PT.
Sinaliza que deseja a lei e à ordem e não o desrespeito sistemático à Constituição, o deboche das instituições democráticas, como os escândalos do mensalão, dos dossiês, dos grampos telefônicos, das operações espetaculosas da política federal, das greves, das badernas e das invasões de propriedades privadas. (...)
Aluizio Amorim
A segunda reafirma a primeira e nega a qualquer facção ideológica uma pretensa hegemonia. Lula pode ostentar até 80% de aprovação, que seja, mas estas eleições mostraram que prevalece a diversidade política, para usar um designativo tão caro àqueles que imaginavam ter o poder absoluto.
Portanto, nunca antes neste país se viu tanta diversidade assim. Não de raças e cores, de bichos e de florestas, mas diversidade essencialmente política, a mostrar que qualquer arremedo autoritário de Lula e seus sequazes, a bordo daquilo que denominam “reforma política”, será refutado pela maioria da sociedade brasileira.
Outro ponto importante. O eixo de suporte ao poder durante toda a história da República, fincado nos grotões sob fidelidade canina do voto do cabestro é hoje o fiador do poder daqueles que se auto-proclamam progressistas. Refiro-me à performance do petismo nas áreas social e culturalmente mais tacanhas do Brasil. Logo ele, o PT, outrora vestal da ética que condenava o coronelismo, transformou-se numa agremiação política que se sustenta numa pretensa política de promoção social, a qual não passa de marketing ordinário baseado nos valores do politicamente correto. Por isso logrou sucesso com base numa política do passado.
Produto do desenvolvimento capitalístico, de base sindical e que se desenvolveu na área mais industrializada da Nação, o PT migrou para os grotões, enquanto a parcela mais esclarecida da população, aquela mesma que empurrou Lula para o segundo turno nas últimas eleições presidenciais deu sinais inequívocos de que se reorganiza e galvaniza as aspirações de um setor de classe média antes sintonizado com as propostas que ecoaram a partir da luta sindical paulista.
A mesma São Paulo que deu vida ao PT emerge desta eleição sinalizando para a Nação que deseja avançar na democracia. Sim, na democracia e não no democratismo pregado pelo PT.
Sinaliza que deseja a lei e à ordem e não o desrespeito sistemático à Constituição, o deboche das instituições democráticas, como os escândalos do mensalão, dos dossiês, dos grampos telefônicos, das operações espetaculosas da política federal, das greves, das badernas e das invasões de propriedades privadas. (...)
Aluizio Amorim
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