sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Apagão: A mentira tem perna curta!




A ex-ministra de Minas e Energia (2003 a 2005), a generala Dilma, finalmente apareceu para responder pelo apagão e, reafirmou a posição de seus vassalos pondo a culpa em um raio e considerou como “caso encerrado”.
Com impressionante fúria e arrogância, a generala Dilma transparece que o governo não tem a menor noção da causa do APAGÃO.


Porque não é APAGÃO? Se ficou tudo apagado é APAGÃO sim. Além do mais, porque usar "blecaute", ou "blackout" se é uma palavra da lingua dos malditos "imperialistas"?

Como encerrado? Sim, acidentes acontecem e o sistema já foi restabelecido. Mas é importante saber qual a causa para que não se repita. E mais importante ainda é saber o porque da mentira.

Repetindo a polemica do apagão de 1999, do fictício raio em Baurú, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espacias) mais uma vez desmente que um raio tenha provocado o APAGÃO.


A imagem do satélite das 22:15h (o apagão foi as 22:13h) mostra que caia uma chuva fraca em Itaberá no momento do apagão, confirmado pelos habitantes da cidade. A tempestade estava ao norte de Itaberá.

Não caiu raio nenhum em Itaberá e a probabilidade de um raio causar o desligamento de uma linha é ínfima.

O coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Inpe, Osmar Pinto Junior, explicou ao G1 que cada uma das quatro linhas de transmissão de Itaipu a São Paulo foi avaliada individualmente pelo sistema do Inpe. Esse sistema foi desenvolvido após o apagão de 1999, quando um raio também foi apontado como culpado pelo problema - o que foi desmentido por técnicos cerca de dois meses depois.

O especialista ressalta que em três linhas, com certeza absoluta, não houve desligamento provocado por raios. Na quarta linha, o sistema aponta baixa probabilidade.

“Nesta quarta linha, de 750 kV, temos descargas próximas e de baixa intensidade. Um raio, para produzir o desligamento de tensões dessa órbita, tem que atingir diretamente a linha e precisa de uma intensidade equivalente ao dobro ou triplo da intensidade média de um raio comum”, afirma Pinto Junior.

Ou seja, o coordenador explica que um raio de 70 mil ampères, no mínimo, teria de atingir em cheio a linha para provocar a queda. Em geral, um raio tem 30 mil ampères.

Gráfico divulgado pelo Inpe aponta locais onde foram detectados raios na região da Substação de Itabera, entre 22h05 as 22h20 de terça-feira. As linhas azuis representam as redes de energia. As descargas mais próxima estavam a cerca de 30 km da SE, 10km da linha de 750kV e cerca de 2km da linha de 600kV




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