Governo colombiano afirmou que pretende enviar um novo protesto ao Conselho de Segurança da ONU.
O governo colombiano afirmou hoje que pretende enviar um novo protesto ao Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a Venezuela. Bogotá critica o vizinho por explodir duas pequenas pontes na fronteira dos dois países, usadas apenas por pedestres. "Esses atos sérios serão denunciados ao secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU", afirmou Clemencia Forero, vice-ministra das Relações Exteriores da Colômbia.
Caracas reconhece que destruiu as pontes no Estado de Táchira, mas diz que fez isso em defesa de sua soberania, pois elas eram usadas por narcotraficantes. O ministro da Defesa, Ramón Carrizales, qualificou as reclamações colombianas como "uma provocação" e "uma manipulação da realidade".
"Passagens improvisadas são usadas para o narcotráfico e o contrabando, e devemos defender nossa soberania", disse Carrizales, também vice-presidente. Já o ministro da Defesa colombiano, Gabriel Silva, qualificou a ação como "grave". "Essa ação representa uma violação da lei internacional, da lei humanitária, é uma agressão contra os civis", afirmou Silva.
Mais cedo neste mês, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, chegou a dizer à população de seu país que se preparasse para "a guerra". Chávez é um forte crítico do acordo entre Colômbia e Estados Unidos, o qual prevê a presença de militares norte-americanos em sete bases do país vizinho. Washington afirma que a intenção é apenas ajudar no combate a militantes no próprio país, mas o governo venezuelano vê um risco de intervenções em outras nações da região.
A declaração de Chávez levou a Colômbia a enviar um protesto diplomático ao Conselho de Segurança da ONU, acusando Caracas de ameaçar o vizinho. Dias depois, Chávez disse que apenas citara um ditado, segundo o qual "se queres a paz, prepara-te para a guerra", e disse que a declaração foi "manipulada".
Caracas, depois disso, acusou Bogotá de deter quatro de seus soldados em águas internacionais. Os quatro membros da Guarda Nacional venezuelana foram detidos no sábado e soltos no dia seguinte. A Colômbia afirma que eles estavam em seu território, o que um general venezuelano negou.
Agência Estado
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