Em uma nota divulgada em 30 de julho último, a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) protesta contra a realização da "Marcha a Roraima", utilizando termos que deixam implícita uma ameaça física contra os participantes da iniciativa, que levará numerosos cidadãos brasileiros àquele Estado da Federação para protestar contra as ingerências estrangeiras no processo de delimitação da reserva indígena Raposa Serra do Sol. O texto da nota fala por si mesmo:
"Alertamos às autoridades do país sobre os riscos para segurança pública que representa uma manifestação de tal natureza, em data próxima à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a situação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. A COIAB estará ao lado dos povos indígenas de Roraima em mais esta luta para garantia e manutenção dos direitos estabelecidos pela Constituição Brasileira. 'Lutaremos até o último índio se for preciso!'"
Como organizadores da "Marcha", repudiamos categoricamente o tom de confronto e as ameaças pouco veladas manifestadas pela COIAB e enfatizamos os seguintes fatos:
Primeiro, a "Marcha a Roraima" é uma iniciativa pacífica de cidadãos brasileiros ordeiros, respeitadores da lei e no pleno gozo do seu direito constitucional de ir e vir em todo o território nacional. Todos temos famílias plenamente integradas em atividades produtivas legais e a nossa motivação maior é o futuro de toda a Região Amazônica, onde um número crescente de atividades produtivas tem sido virtualmente criminalizadas pelo radicalismo indigenista e ambientalista. Isto se deve não apenas pela da ausência de políticas de Estado comprometidas com o pleno desenvolvimento da região, como também pela ação cada vez mais ativa e insidiosa de organizações não-governamentais (ONGs) orientadas e financiadas do exterior, que manipulam problemas indígenas e ambientais para impor uma agenda política que pouco ou nada tem a ver com os interesses maiores da Nação Brasileira.
Segundo, a COIAB é uma ativa integrante desse movimento internacional, recebendo financiamento de diversas organizações governamentais e privadas estrangeiras, como The Nature Conservancy (EUA), Amigos da Terra (Suécia), CAFOD (Cooperação Católica Britânica), Fundação Ford (EUA), NORAD (Programa Norueguês para Povos Indígenas), Oxfam (Grã-Bretanha), USAID (Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA) e outras. Além disso, atua em estreita coordenação com a ONG britânica Survival International, sediada em Londres, cuja rotineira manipulação de assuntos indígenas brasileiros ficou evidenciada pela recente colocação em seu sítio (http://www.survival-international.org/) de um vídeo que, supostamente, mostraria um ataque de pistoleiros a uma aldeia macuxi, em Roraima. Na verdade, o que a filmagem mostrava era a invasão da fazenda do produtor de arroz Paulo César Quartiero (citado nominalmente na nota da COIAB) por um grupo de indígenas incitado pelo Conselho Indígena de Roraima (CIR), a qual provocou uma reação armada dos funcionários da propriedade. Com base nessa mentira, a Survival International ajudou a promover uma viagem à Europa de dois líderes indígenas do CIR.
Terceiro, em julho de 2004, a COIAB se envolveu em um escândalo de desvio de recursos públicos de um convênio assinado com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), da qual recebeu R$ 16,8 milhões para a realização de obras de saneamento em aldeias indígenas, entre 1999 e 2004. Na ocasião, uma auditoria revelou que apenas 54% das verbas foram efetivamente utilizadas para tal finalidade, tendo sido constatado o uso de notas fiscais "frias" para justificar gastos.
Por conseguinte, consideramos que a COIAB não tem estatura moral para se apresentar como representante dos interesses reais dos indígenas brasileiros e, muito menos, para fazer quaisquer tipos de ameaças contra cidadãos pacíficos, por quaisquer pretextos.
Da mesma forma, chamamos a atenção da opinião pública e das autoridades para a possibilidade de ações provocativas contra a "Marcha a Roraima", com a finalidade de gerar incidentes que possam alimentar a máquina de propaganda enganosa com a qual o movimento indigenista internacional pratica o seu falso proselitismo.
Primeiro, a "Marcha a Roraima" é uma iniciativa pacífica de cidadãos brasileiros ordeiros, respeitadores da lei e no pleno gozo do seu direito constitucional de ir e vir em todo o território nacional. Todos temos famílias plenamente integradas em atividades produtivas legais e a nossa motivação maior é o futuro de toda a Região Amazônica, onde um número crescente de atividades produtivas tem sido virtualmente criminalizadas pelo radicalismo indigenista e ambientalista. Isto se deve não apenas pela da ausência de políticas de Estado comprometidas com o pleno desenvolvimento da região, como também pela ação cada vez mais ativa e insidiosa de organizações não-governamentais (ONGs) orientadas e financiadas do exterior, que manipulam problemas indígenas e ambientais para impor uma agenda política que pouco ou nada tem a ver com os interesses maiores da Nação Brasileira.
Segundo, a COIAB é uma ativa integrante desse movimento internacional, recebendo financiamento de diversas organizações governamentais e privadas estrangeiras, como The Nature Conservancy (EUA), Amigos da Terra (Suécia), CAFOD (Cooperação Católica Britânica), Fundação Ford (EUA), NORAD (Programa Norueguês para Povos Indígenas), Oxfam (Grã-Bretanha), USAID (Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA) e outras. Além disso, atua em estreita coordenação com a ONG britânica Survival International, sediada em Londres, cuja rotineira manipulação de assuntos indígenas brasileiros ficou evidenciada pela recente colocação em seu sítio (http://www.survival-international.org/) de um vídeo que, supostamente, mostraria um ataque de pistoleiros a uma aldeia macuxi, em Roraima. Na verdade, o que a filmagem mostrava era a invasão da fazenda do produtor de arroz Paulo César Quartiero (citado nominalmente na nota da COIAB) por um grupo de indígenas incitado pelo Conselho Indígena de Roraima (CIR), a qual provocou uma reação armada dos funcionários da propriedade. Com base nessa mentira, a Survival International ajudou a promover uma viagem à Europa de dois líderes indígenas do CIR.
Terceiro, em julho de 2004, a COIAB se envolveu em um escândalo de desvio de recursos públicos de um convênio assinado com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), da qual recebeu R$ 16,8 milhões para a realização de obras de saneamento em aldeias indígenas, entre 1999 e 2004. Na ocasião, uma auditoria revelou que apenas 54% das verbas foram efetivamente utilizadas para tal finalidade, tendo sido constatado o uso de notas fiscais "frias" para justificar gastos.
Por conseguinte, consideramos que a COIAB não tem estatura moral para se apresentar como representante dos interesses reais dos indígenas brasileiros e, muito menos, para fazer quaisquer tipos de ameaças contra cidadãos pacíficos, por quaisquer pretextos.
Da mesma forma, chamamos a atenção da opinião pública e das autoridades para a possibilidade de ações provocativas contra a "Marcha a Roraima", com a finalidade de gerar incidentes que possam alimentar a máquina de propaganda enganosa com a qual o movimento indigenista internacional pratica o seu falso proselitismo.
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