terça-feira, 16 de setembro de 2008

A ALEMÃ QUE HASTEOU UMA BANDEIRA

Um caso emblemático de como as ONGs estão agindo LIVREMENTE em Roraima.
A alemã CHRISTINA HAVERKAMP estava na maloca Paa-Piu Novo, na margem direita do médio Rio Mucajaí, antiga pista MINEIRAÇÃO, do tempo do garimpo, hoje dentro da área do “povo ianomami”.

O major ARAÚJO, no comando de um Cessna 208 (CARAVAN), pousou nessa pista e quebrou o avião. Conhecemos e operamos muitas vezes nessa pista. Nas cartas aeronáuticas e até no ROTAER (livrinho com todas a pistas legalizadas no Brasil) ela estava ERRADAMENTE assinalada como sendo a MALOCA PAA-PIU. O major circulou, estranhou, mas como missão é missão, entrou para o pouso e . . .
Seu destino verdadeiro ficava há uns 4 minutos dali. Estive lá, cerca de 20 minutos após o acidente, para ajudar no que fosse possível, e a empresa também deslocou um helicóptero, que transportou os passageiros de volta para SURUCUCU. Eu trouxe um soldado para Boa Vista.

A Força Aérea providenciou 2 helicópteros grandes, um Bandeirante e uma muitos equipamentos. Durante mais de semana agitaram-se por lá, para desmontar o avião.

Num desses vôos do helicóptero, o major que o comandava, não pode pousar no local adequado, porque estava ocupado, circulou, esperando limparem a área. Foi então que viu, ligeiramente afastada da cabeceira oposta daquela pista, um sobrado grande e que tinha na frente uma BANDEIRA ESTRANGEIRA HASTEADA NO MASTRO.

Após pousado, perguntou ao funcionário da FUNAI, como ele explicava aquilo. Atenção: era na pista PAA-PIU NOVO, antiga pista chamada MINEIRAÇÃO, do tempo do garimpo.

Foi informado que lá estava a alemã CHRISTINA e que a bandeira era a da Alemanha! Espantado com aquilo, o major chamou um sargento e junto com aquele funcionário da FUNAI, foram até o local, na cabeceira de pouso oposta. Lá chegando constatou que havia mesmo uma bandeira estrangeira tremulando no mastro. A Christina então apareceu e recusou-se a responder às perguntas do major, dizendo que não devia satisfações ao Brasil e sim à Comunidade Européia que a mandara para lá e que aquela era a bandeira da Comunidade que ela representava. Virou as costas, entrando no sobrado, mas antes ouviu do major que se no dia seguinte ela ainda estivesse ali, seria levada presa.

O major ordenou ao sargento que derrubasse o mastro e que recolhesse a bandeira, que foi levada. CHRISTINA HAVERKAMP não saiu de lá, a carruagem andou (a Justiça é lenta, mesmo a militar), e talvez um mês depois, a FUNAI requereu à Polícia Federal que a retirasse de lá.
Então, 3 agentes da Polícia Federal foram até lá, num avião comandado pelo piloto RICARDO (mais conhecido em Roraima pelo apelido de RICARDÃO), e que trouxeram a fulana, que não queria sair, de jeito nenhum. Foi preciso ameaçar de ser levada algemada.

Começou um processo de sua expulsão do país. Ela foi ao jornal FOLHA DE BOA VISTA, e na edição de 13 de abril de 2002, com sua foto, chorou as pitangas, dizendo-se uma benemérita para os índios, perseguida etc. e representava a ONG – ASSOCIAÇÃO PARA DEFESA DOS POVOS AMAZÔNICOS (sempre tem a palavra ‘POVOS” nessas histórias de ONGs) etc e tal, e que já tinha empregado naquela local R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais) com a compra de duas moto-serras, geladeira, fogão, rádio transmissor YAESU, canoa de alumínio, placa solar, microscópio e horas de vôo. Disse à Folha de Boa vista, que o dinheiro vinha de um fundo financiado por “ estudantes “ alemães. Alguns dias depois, alertado por mim, o jornal foi investigar e constatou a farsa dela, publicando isso em 19 / abril/2008, na seção chamada PARABÓLICA, uma notinha xôxa, minúscula mesmo, diante da gravidade do assunto.
Observe-se que ela comprou 2 moto-serras e derrubou árvores por lá. SE UM BRASILEIRO FIZER ISSO, VAI PARA A CADEIA! O IBAMA cai de pau em cima dele!

Ficou tudo por isso mesmo. CHRISTINA HAVERKAMP casou com um brasileiro de sobrenome GERÔNIMO, o processo de expulsão foi arquivado, ela voltou para Paa-Piu Novo, onde reformou o sobradão e mantém a bandeira da Comunidade Européia hasteada.
Certamente continua recebendo o dinheiro dos “estudantes” alemães, tão sensibilizados com os “coitadinhos” dos “povos” ianomâmi.

Autor: Izidro Simões - Piloto

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Um comentário:

Anônimo disse...

O que voce fala é besteira pura.
Christina faz eventos en escolas en ALemania e cada aluno da 3 euros pra solventar as motoserras de que voce fala con tanto despreço. São necessárias para fazer os postos que o seu governo não faz, e que curan aõs yanomamis da malaria que seu pessoal levou lá.
Antes de falar besteira, investigue.
Salçudos cordiais;