No acampamento foram apreendidos duas metralhadoras, 12 fuzis e munições e o mais importante: três computadores e 40 memórias USB, encontradas em Puerto Cachimo, Guaviare, onde se desenvolveu a ação. O ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, afirmou que a informação contida nesses computadores é maior do que a encontrada nos computadores de Raúl Reyes. Segundo Santos, “[o material] vai nos dar a informação igual ou mais importante do que a que obtivemos no ataque a Raúl Reyes” e acrescentou que “a informação será revelada paulatinamente com o objetivo de não prevenir esta guerrilha”.
Well... Isto é de tirar o fôlego e fico imaginando os segredos de alcova que devem trocar entre si, aquelas “personalidades” que têm e sempre tiveram vínculos com as FARC e o rabo presíssimo, como por exemplo Lula, Marco Aurélio Garcia, Chávez, Morales, Ortega e tutti quanti. Não se pode tapar o sol com a peneira, tampouco não há mal que nunca se acabe. O governo colombiano não conta vitória antes do tempo, como maldosamente divulga a imprensa companheira de viagem, pois eles sabem (e o general Freddy Padilla diz reiteradas vezes) que apesar de enfraquecidas e cada dia mais sufocadas pela ação das Forças Militares, as FARC ainda têm poder de fogo que não deve ser subestimado. Os terroristas continuam cometendo crimes, narco-tráfico e mantêm em cativeiro uma infinidade de vítimas.
Vejam a ousadia deste bando terrorista.
Este vídeo divulgado pela “Caracol Radio” da Colômbia mostra a presença de terroristas encapuzados na Faculdade de Ciências e Educação da Universidad Distrital em La Macarena, falando para uma multidão de jovens. Quem é o reitor desta universidade que permitiu um absurdo como este? Mas, como disse o ministro Santos após o sucesso da Operação Xeque, se eles não se renderem por bem, vão se render por mal. Deus o ouça e atenda!
Resta agora aguardar que o governo colombiano divulgue as informações contidas neste material apreendido porque esta gente precisa ser desmascarada. No Brasil a tropa de choque palaciana agiu rápido e a imprensa companheira de viagem seguiu à risca a determinação de desmerecer, negar e minimizar a bombástica revelação da revista “Cambio”, tendo como principal articulista a comuna Eliane Cantanhêde. Na ocasião em que o escândalo estourou veio uma muito providencial “olimpíada” e o resultado é que o caso foi abafado; nunca mais se falou no assunto e o povão, que nunca tomou conhecimento do que é de fato o FSP, já nem lembra mais que assunto é este. Mas nós não podemos permitir que aquelas denúncias sejam “deletadas” da memória nacional, sobretudo porque este é um ano de eleições.
Graça Salgueiro
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